O secretário Vilmar Rocha (Secima) participou, nesta sexta-feira, de mais uma reunião do Fórum Permanente de Assuntos Relacionados ao Setor Energético de Goiás para detalhar as políticas do Governo de Goiás para o setor. Presidido pelo deputado estadual Simeyzon Silveira (PSC), presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa, o Fórum realiza encontros periódicos para discutir as questões energéticas de Goiás. Por sugestão do secretário Vilmar Rocha, o fórum se reuniu no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira. “Esta sala só é usada em eventos que contam com a presença do governador Marconi Perillo, mas eu solicitei e ele concordou em fazermos a reunião aqui para demonstrar a importância que o Governo de Goiás dá ao fórum e a este assunto, que é a questão energética”, explicou o titular da Secima.
Em sua fala, Vilmar Rocha destacou as prioridades da política energética do Governo de Goiás. “Primeiro tínhamos de concluir o processo de privatização da Celg D. Isso foi feito com enorme sucesso, foi vitorioso. Temos hoje uma empresa sólida, com experiência no setor, com capacidade de investimento e que fará a gestão da Celg. Acredito que estamos bem servidos na distribuição”, ressaltou o secretário.
A outra prioridade do Governo é o investimento na geração de energia limpa e renovável, com foco nas PCHs, biomassa e solar. ““O tempo das grandes usinas hidrelétricas já passou. Então, nossa diretriz é de apoiar as PCHs”, disse Vilmar Rocha. “Há setores do Ministério público que são contra as PCHs, mas temos nos colocado com muita firmeza de que essa não é a nossa posição. Isso parece trivial, mas não é. Quem define as políticas públicas de Goiás é o Governo e não o Ministério Público”, declarou.
Energia solar
Em relação à energia solar, Vilmar Rocha disse que há um foco especial porque é algo novo no Estado. “A energia solar representa 0,1% da matriz energética brasileira, mas em Goiás, com todo esse sol, temos um enorme potencial de crescimento”, explicou. “Quando a gente quer desenvolver um setor, a gente tem de dar foco a ele e é isso que estamos fazendo em relação à energia solar”, completou.
Segundo o titular da Secima, o investimento em energias limpas será fundamental para o fim das termoelétricas no Estado. Hoje, Goiás conta com quatro usinas movidas a diesel: em Nerópolis, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Palmeiras de Goiás. Com capacidade de gerar, juntas, 412 MW de potência instalada – o suficiente para abastecer uma cidade do porte de Goiânia – essas usinas são alvos de críticas por contribuírem para o aquecimento global. “Estive na Cop 21 e na Cop 22 todos os países que assinaram o Acordo de Paris estão comprometidos em trabalhar para a redução do aquecimento global. Nós, em Goiás, estamos na mesma 'vibe'”, afirmou Vilmar Rocha. “É aquela história: pensar globalmente e agir localmente. Os grandes países do mundo já adotaram a energia solar, que é limpa e renovável. O Programa Goiás Solar não é apenas um programa inovador, é também uma das maiores contribuições deste Governo ao meio ambiente de Goiás e do Brasil”, concluiu.