Mesmo com as medidas de distanciamento social e com o trabalho remoto, a vereadora Priscilla Tejota (PSD), presidente da Comissão da Saúde e Assistência Social da Câmara Municipal de Goiânia, tem buscado ações que colaborem no enfrentamento do coronavírus e que possam amenizar os impactos no município de Goiânia.
De acordo com a parlamentar, além de fiscalizar as medidas do Poder Executivo, as proposituras tem o objetivo de apoiar a população e contribuir com a administração municipal durante a pandemia. “Nos esforçamos, desde o início, para aprovar matérias relacionadas ao novo coronavírus. Mesmo após o recesso, continuaremos a discutir propostas que possam ajudar a nossa cidade a sair desta crise o mais rápido possível”, argumenta a vereadora.
Com o intuito de manter a transparência sobre o trabalho que vem prestando, Priscilla destaca algumas de suas ações. “A primeira medida tomada foi a aprovação do decreto de calamidade pública. Ele permite a gestão municipal contratar servidores temporários para a Saúde e evitar que o déficit no quadro de pessoal afete a prestação de serviços à população em decorrência da pandemia da Covid-19”, assinala a parlamentar. O decreto, que tem vigência até 31 de dezembro deste ano, também autoriza o remanejamento do dinheiro público para a área da saúde.
Uma das preocupações iniciais da vereadora foi com os moradores de rua da capital. Por esse motivo, Priscilla cobrou da Prefeitura de Goiânia ações de proteção e acolhimento dessa população.
Em parceria com o vereador Lucas Kitão (PSL) e as vereadoras Tatiana Lemos (PCdoB) e Sabrina Garcêz (PSD), apresentou o Projeto de Lei Nº 64/2020 que altera a Lei 10.360, de 19/06/19, autorizando a Prefeitura a remanejar até 50% do valor do empréstimo com a Caixa Econômica Federal destinado a investimentos em obras, utilizando o recurso na saúde pública para o enfrentamento da pandemia da Covid-19.
A manutenção dos contratos temporários da Educação, suspensos pela Prefeitura de Goiânia, também foi uma das lutas da parlamentar. Juntamente com as vereadoras Sabrina Garcez e Tatiana Lemos, apresentou um decreto legislativo sustando os efeitos do decreto municipal que exonerou os servidores. “Foi uma tentativa de corrigir a grande injustiça cometida pelo prefeito Iris Rezende com os quase 4 mil servidores demitidos, que ficaram sem salário em plena pandemia”.
Entre as propostas da vereadora Priscilla Tejota está a instalação de lavatórios públicos em áreas de grande circulação como terminais de ônibus, centros comerciais, feiras livres, praças e parques da capital. “Sabemos que o simples ato de lavar as mãos com água e sabão é suficiente para matar o coronavírus. Desta forma, nosso objetivo é reduzir o perigo de transmissão comunitária nos locais ondem existem um maior fluxo de pessoas”, justifica.
Priscilla propôs ainda o pagamento de indenização para os profissionais da saúde infectados pelo coronavírus que tenham ficado com sequelas, invalidez permanente ou incapacitados para o trabalho. “Desde o início da pandemia, uma das minhas maiores preocupações foram com os profissionais da saúde. São pessoas que lidam diariamente com a tensão do vírus, sobrecarregados. E em Goiânia, a Covid-19 tem vitimado centenas desses trabalhadores, deixando sequelas e famílias desamparadas”, destacou a parlamentar ao completar que é o “mínimo que se pode fazer pelos que arriscam suas próprias vidas para salvas as outras”.
Denúncias
Através das redes sociais e do disque-denúncia da Comissão de Saúde e Assistência Social, a vereadora Priscilla Tejota recebeu inúmeras denúncias de profissionais da saúde alegando más condições de trabalho, escassez de equipamentos de proteção individual (EPIs) e pouca de testagem para Covid-19 nos trabalhadores que atuam na linha de frente da pandemia.
“O enfrentamento do coronavírus tem colocado em risco a vida dos profissionais de saúde do município de Goiânia, expondo um grave descaso da administração pública. De forma vergonhosa, a prefeitura está deixando enfermeiros, motoristas de ambulância, maqueiros, guardas civis metropolitanos e servidores administrativos em estado emocional precário, sem nenhuma resposta se estão contaminados ou não”, afirma a parlamentar.
Por meio de representação, a presidente do colegiado acionou o Ministério Público de Goiás (MP-GO), requisitando ao órgão o acompanhamento das ações de testagem da Secretaria Municipal de Saúde nos profissionais da saúde.
Segundo a vereadora, a Comissão também recebeu denúncias de falta de medicamentos no Ambulatório Municipal de Psiquiatria do Jardim América para pacientes em tratamento de depressão e outros transtornos; falta de fórmula infantil e suplemento alimentar para crianças em tratamento de quimioterapia; além da queixa de longa espera na liberação de exames de rotina para pacientes soro positivos. “Para todas as demandas, requeremos esclarecimentos à Secretaria Municipal de Saúde sobre a real situação. Esses medicamentos, as fórmulas e os suplementos são essenciais para a estabilidade do quadro clínico e o tratamento dos pacientes. Diante disso, solicitamos a regularização do fornecimento desses medicamentos em carácter de urgência”, informou Priscilla.
“Mesmo com o distanciamento social, tenho exercido minha função como agente público, ainda mais neste momento tão delicado e desafiador que estamos vivendo, mantendo sempre os canais de comunicação abertos para contato com a população”.