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Senador Vanderlan defende mais investimento em energia limpa

O Presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), senador Vanderlan Cardoso (PP-GO) aproveitou o pronunciamento no Plenário, nesta terça-feira (12), para descrever suas impressões da recente viagem que fez a Espanha para participar do maior congresso de telefonia móvel do mundo, o Mobile World Congress (MWC). Ele também prestou contas da visita a Portugal, onde conheceu usinas de geração de energia solar.

O senador chamou atenção para os avanços nas usinas de energia termossolar, que aproveitam até 60% dos raios solares, e dos projetos de armazenamento de eletricidade a baixo custo. “Visitei também Usinas Termo-Solares,  na cidade de Sevilha, na Espanha e na cidade de Évora, em Portugal, para conhecer tecnologias sobre geração e armazenamento de energia solar para  implementar no Brasil, e em especial no estado de Goiás, que sofre com a crise de energia devido à falta de investimentos por parte da Enel, que adquiriu a Celg”, explicou.

De acordo com o senador, o País precisa investir mais na geração de energia solar. “O Brasil tem uma grande capacidade de geração de energia solar e, por isso, precisamos adotar novas tecnologias para que novas usinas sejam implantadas no país visando aumentar a matriz energética solar. O estado de Goiás está incluído no que se denomina de “Cinturão do Sol”, onde o sol brilha a maior parte do ano e reúne grande potencial para geração de energia solar”, explicou.

Ao pedir atenção às alternativas de geração de energia no Brasil, Vanderlan citou vantagens no investimento em pequenas centrais hidrelétricas (PCH), como a regularização da vazão dos rios e o aumento da arrecadação dos municípios. Ele protestou contra o crescimento da “energia suja” das usinas movidas a gás e óleo diesel e criticou a facilidade do licenciamento para essa modalidade de geradoras no país.

“No Brasil se fala muito em geração de emprego e renda. Se nós tivermos um país com um crescimento de sua dimensão, esses projetos serão aprovados e também realizados. Mas, para isso, nós temos que fazer o dever de casa. Não se pode falar em crescimento sem energia — argumentou.

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