O projeto do prefeito Iris Rezende de substituição do asfalto antigo contempla quase metade das vias principais de Goiânia que, com maior fluxo, entre as coletoras e as arteriais, equivalem a aproximadamente 20% da extensão de toda a malha viária da Capital.
Também abarca vias locais com alto índice de verticalização, como as localizadas no Jardim Goiás e nos setores Oeste, Bueno e Bela Vista, além de ruas com intensa atividade comercial ou de prestação de serviços, a exemplo das localizadas nos setores Marista e Sul.
A Prefeitura de Goiânia pôs fim ao principal entrave para viabilizar o recapeamento de 628 ruas em 107 bairros da Capital. O município pleiteia cerca de R$ 400 milhões para substituir 627 quilômetros de pavimentação que, com deficiências estruturais, já não respondem a reparos paliativos, a exemplo das intervenções conhecidas como “operações tapa-buracos”. Além de restauração de vias, até o final de 2020 o município já tem definido quase R$ 1 bilhão para investimentos em obras, incluindo pavimentação de 31 bairros.
Só na região Sul serão restauradas as pavimentações de 218 ruas localizadas em 11 bairros. São mais de 180 quilômetros de asfalto e investimentos que ultrapassam R$ 92,8 milhões. Nas regiões Norte e Leste serão investidos mais de R$ 90,7 milhões na troca do asfalto de 142 vias, com mais de 166 quilômetros de extensão, de 33 bairros.
A terceira maior fatia desses recursos, R$ 72,8 milhões, será destinada às regiões Oeste, Sudoeste e Noroeste. Nesses locais serão refeitos 165 quilômetros de pavimentação em 151 ruas de 41 bairros. Na região Centro, os investimento alcançam R$ 62,1 milhões para refazer 115 quilômetros de asfalto em 117 ruas de 22 bairros.
Força-tarefa
Para destravar os recursos necessários aos investimentos, a Secretaria de Finanças montou uma força-tarefa para antecipar o balanço de 2018 à STN. Apesar do prazo terminar apenas no final deste mês, os contadores enviaram os documentos na semana passada e, como efeito, Goiânia se tornou a primeira Capital do Brasil a entregar os dados e a obter o resultado da Capag 2019.
O objetivo era alterar com máxima brevidade a nota de 2018 e, assim, dar andamento às operações de crédito que dependem de aval da União. Todas as captações de recursos que precisam de garantia da SNT estavam paralisadas desde 2017.