“Goiás conseguiu expandir o número de países com os quais faz negócios. Quando eu entrei no governo eram 50 países, hoje são 150”, arrematou Marconi
A diversificação da economia goiana reflete nas exportações e Goiás, diferente de outros estados que amargam a pior crise dos últimos anos, está conseguindo manter o volume de exportações, de investimentos, de criação de empregos e ainda de atração de novas empresas. As exportações do Estado alcançaram US$ 3,381 bilhões no 1º semestre de 2017, crescimento de 0,11% em relação ao mesmo período do ano passado, quando as exportações foram de US$ 3,377 bilhões, superávit de US$ 1,765 bilhão. O governador Marconi Perillo implementa esse trabalho com uma política de industrialização, incentivos fiscais, realização de missões comerciais ao exterior e a aproximação com as embaixadas, recebendo vários embaixadores, para garantir mais aproximação, intercâmbio e melhoria no relacionamento.
No entendimento do secretário de Desenvolvimento, Francisco Pontes, o saldo positivo é fruto das “missões internacionais que temos empreendido. Nosso objetivo é criar, cada vez mais, ambientes de negócios lá fora”. As empresas no Estado exportaram 294 produtos diferentes para 106 países em junho/2017.
A previsão é de que a balança comercial de Goiás alcance um total de comercialização de US$ 7 bilhões até o final do ano. “Neste primeiro semestre obtivemos nas exportações um acumulado de US$ 3,4 bilhões e o saldo comercial neste semestre já acumulou um superávit de quase US$ 2 bilhões, baseado nestes dados temos boas expectativas para o próximo semestre”, analisou superintendente Executivo de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento (SED), William O’Dwyer.
Para Francisco Pontes, os números divulgados refletem “a determinação e arrojo do empresariado, da energia e capacidade do trabalhador goiano. E, também, graças a um trabalho forte do governador Marconi Perillo na infraestrutura, educação, capacitação profissional, nos ajustes fiscal e das contas públicas, além a implementação de programas como o Inova Goiás e Goiás Mais Competitivo”.
Produção de grãos – Mesmo com a Operação Carne Fraca e o fechamento do mercado americano para a carne in natura brasileira, Goiás conseguiu, além manter volume de exportações, aumentar as vendas de açúcar, soja e milho, com safra recorde de grãos. Segundo Francisco Pontes, “a balança comercial teve poucas oscilações e as carnes continuam sendo o segundo produto mais exportado por Goiás, com pequena retração em junho”. O complexo soja representa pouco mais de 50% da pauta de exortações.
"Eu, particularmente, como governador de um Estado produtor de alimentos e de carne, me preocupei muito com todo aquele escândalo que, na minha opinião, foi um exagero muito grande. O que me tranquilizou foi a agilidade, a inteligência e a busca de unidade de esforços que levou à superação da crise, o que demonstra maturidade das autoridades brasileiras e, principalmente, dos responsáveis pelo agronegócio no país", frisou o governador Marconi Perillo.
Principais compradores de Goiás – Os principais países que compram os produtos goianos são, em ordem crescente: China (US$ 1,3 bilhão), Países Baixos/Holanda (US$ 260 milhões), Rússia (US$ 142 milhões), Índia (US$ 131 milhões), Irã (US$ 127 milhões) e Coreia do Sul (US$ 109 milhões). "Nós somos privilegiados de termos um governador que criou políticas econômicas que têm atraído empresas para o Estado, gerando riquezas e empregos", ressaltou o presidente do LIDE em Goiás, André Rocha.
Ao analisar o crescimento da economia goiana e a ampliação dos parceiros comerciais, Marconi pontuou que é urgente o incremento dos parques industriais brasileiros para que seja agregado valor à matéria-prima, o que contribui para a geração de empregos. “A nossa ênfase tem que ser na industrialização das nossas matérias-primas, como está acontecendo na China. Goiás conseguiu expandir o número de países com os quais faz negócios. Quando eu entrei no governo eram 50 países, hoje são 150. Mas é preciso investir ainda mais na industrialização das nossas riquezas. Nós não podemos continuar exportando apenas commodities. Temos que industrializar esses produtos porque é aí que estão os empregos”, arrematou.
Importações – As importações tiveram um incremento de 24% no período (1º semestre de 2017). O total das importações de junho somou US$ 287,3 milhões em Goiás, resultando na aquisição de 1.310 produtos de 62 países. Produtos farmacêuticos lideraram as importações no Estado, com US$ 83,4 milhões, totalizando 29% dos produtos adquiridos (19,72% a mais que em 2016). Adubos e fertilizantes aparecem em segundo lugar no ranking de produtos importados (22,95%), totalizando US$ 65,9 milhões. Em terceiro lugar, destacaram-se os veículos e suas partes, 11,18% das importações.