Jogando com o cenário de crise na saúde pública que assola o mundo, a deputada estadual Lêda Borges articula jogada política para minar a atual gestão de Valparaíso de Goiás, no Entorno de Brasília. Um ofício protocolado na Assembleia Legislativa de Goiás e assinado apenas pelos vereadores fora da base do executivo, questiona o decreto do prefeito Pábio Mossoró que declara Estado de Calamidade Pública e oferta ao município diversos protocolos favoráveis a população, devido a pandemia do Coronavírus. O texto afirma que o chefe do executivo não se reuniu com a Câmara Municipal, sugere o decreto é desnecessário e pede a suspensão dos efeitos do documento.
Se a Casa de Leis do Estado acatar o pedido feito pelos vereadores, Alceu Nascimento Gomes, Nerivaldo Agiliza, Professor Silvano, Paulo Galego, Elvis Santos e Antônio Ferreira, o munícipio de Valparaíso viverá a seguinte realidade:
– Suspensão da prorrogação do IPTU
– Interrupção da entrega de cestas básicas às famílias de alunos municipais
– Valparaíso será retirada do programa federal de apoio financeiro à Saúde
– Impedimento do acesso de pessoas mais humildes ao auxílio emergencial na Caixa Econômica
Estes são só alguns dos imensos prejuízos sociais que Valparaíso está correndo o risco de ter, caso uma jogada política, bastante polêmica, der resultado:
A JOGADA
O grupo liderado pela ex-prefeita Leda Borges vem tentando, na surdina, atacar de todas as formas a administração municipal de Valparaíso, como forma de enfraquecer o atual prefeito, Pábio Mossoró. A deputada estadual não perdoa o distanciamento do ex-aliado e quer, a qualquer custo, eliminar Pábio do cenário político de Valparaíso.
Por esse motivo orientou os vereadores que compõe seu grupo político e eles já deram entrada no Tribunal de Contas dos Municípios e no Ministério Público com um Requerimento onde pedem simplesmente a suspensão e nulidade do Decreto Municipal que estabelece estado de calamidade pública no município. Medida idêntica à tomada por quase todas as cidades brasileiras.
A CONFERIR
Sem o decreto, as famílias de Valparaíso, principalmente as de baixa renda e que possuem filhos em escolas municipais, não poderão ser ajudadas. Esta é a fórmula que Lêda e seu grupo formado inclusive por vários pré-candidatos, imaginaram para enfraquecer o atual prefeito de Valparaíso. Se vai funcionar ou não, só tempo dirá.
