Segue em ritmo acelerado o andamento das obras da nova sede da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O edifício está sendo erguido em um terreno no Park Lozandes, em Goiânia. A região é conhecida por abrigar diversos órgãos públicos, como a Prefeitura de Goiânia e o Ministério Público Federal. Com mais de 60% das obras já construídos, a nova sede do Poder Legislativo receberá o nome de Palácio Maguito Vilela, em homenagem ao ex-governador de Goiás que faleceu por complicações da Covid-19 no início deste ano.
O presidente da Alego, o deputado Lissauer Vieira (PSB), destaca que a nova sede é uma das prioridades da sua gestão e que a obra está sendo desenvolvida de forma célere e com muita responsabilidade por todos os envolvidos. “Técnicos, engenheiros, servidores e a empresa responsável têm feito um trabalho de qualidade e nós temos acompanhado, sempre com boas notícias, os resultados mensais do andamento desta obra”, comemorou o deputado. O presidente disse ainda que a atual sede, o Palácio Alfredo Nasser, não atende mais às necessidades do Parlamento. Localizado em uma área de preservação ambiental, no Bosque dos Buritis, o prédio já foi, inclusive, doado para a prefeitura de Goiânia. Segundo Lissauer Vieira, a sua gestão procurará economizar ao máximo a fim de ampliar os recursos do Fundo Estadual de Modernização da Assembleia Legislativa, de modo a finalizar, em tempo recorde, a obra. A previsão, de acordo com ele, é que a nova sede seja entregue até o final deste ano.
Nova sede
A nova sede da Assembleia terá área total construída de 44.528,71 m² e será composta por quatro setores e sete pavimentos. A obra contará com um auditório com capacidade para 629 lugares, três mini auditórios com 341 lugares cada, um refeitório para 108 pessoas e uma lanchonete.
O projeto prevê um saguão principal, que dá acesso ao plenário, o qual contará com galeria para 222 lugares. O estacionamento externo terá capacidade para receber, simultaneamente, até 6 ônibus e 938 automóveis, sendo 436 vagas cobertas e 502 vagas sem cobertura. A Escola do Legislativo, por sua vez, terá três salas de aula com 25 lugares cada, biblioteca, sala de reuniões e espaço para café.
O projeto foi elaborado de maneira a ser sustentável, abrigando coleta seletiva de resíduos, reaproveitamento de água da chuva e sistema de energia que prioriza a iluminação e a ventilação natural do prédio.