Integrantes da OAB Forte mostram faltam de unidade e Pepê Medeiros passa o bastão da derrota nesta terça
O advogado criminalista, ex-conselheiro federal e candidato a presidente da OAB Pedro Paulo Medeiros marcou evento para essa terça-feira,30, em que passará o comando do movimento Nova Ordem (nome dado a Nova OAB Forte) para o advogado André Abrão.
A tentativa é de se esquivar do processo de nova derrota sem deixar a nova oposição morrer. Segundo os líderes mais experimentados da política classista, é natural que o grupo de Lúcio Flávio fique ao menos 20 anos no poder, ao menos que haja uma cisão ou divisão no próprio grupo, como houve com o Enil Henrique.
Ocorre que o cenário não está fácil para a ex-OAB Forte, agora denominada Nova Ordem.
O movimento que cria André Abrão é chamado de “movimento artificial de liderança”, criado por meia dúzia de líderes derrotados no processo político classista e não carrega consigo, sequer a história da OAB. Leon Deniz afirma que Julio Meirelles é o detentor do direito de sucessão e o melhor perfil para assumir o comando da Nova Ordem.
Na tentativa de criar um Marconi Perillo da advocacia goiana, repetindo o movimento do Tempo Novo de 98, os líderes podem errar ao menosprezar as lideranças de Leon Deniz, Júlio Meirelles e demais construtores da Nova Ordem.
A escolha de um candidato manipulável e facilmente derrotável não agrega líderes históricos da OAB, descartando os pensamentos de Flávio Buananduce, Halan Rocha, Bruno Pena e Julio Meirelles. O movimento nasceu dividido, antes de começar. De fato, o advogado de Padre Robson retorna ao cenário eleitoral da OAB em 2021 menor que saiu em 2018, e pode ser o capitão do naufrágio da oposição.
A reunião de terça feira é tida como imposição de nome, nefraugia política de Pepê Medeiros e estratégia da velha OAB Forte, como paradigma de cumprimento dos critérios tempo como forma de retorno ao poder.
André Abrão, jovem advogado carregado de ideias, não seria um mau candidato, não fosse a tentativa de inflar os novatos em detrimento da história.
Para Pedro Paulo Medeiros, cabe a ele (André Abrão) carregar o pesado bastão da derrota para os próximos três anos.