Suplente de deputado diz que irá questionar a eleição municipal de Maguito e Rogério Cruz
Coube ao presidente metropolitano o anúncio de que o PSD vai pedir para ingressar nas ações que pedem a cassação do diploma do prefeito Rogério Cruz (Republicanos).
Com argumentações políticas sem pé nem cabeça, Symeison Silveira afirma que o seu partido foi prejudicado nas eleições municipais ao disputar com um candidato sem capacidade eleitoral superveniente.
A tese de inelegibilidade superveniente veio com o falecimento do titular, candidato do MDB, Maguito Vilela, quem o PSD e o então candidato da sigla, Vanderlan Cardoso, passou o primeiro e segundo turnos criticando a sua ausência na campanha eleitoral.
O PSD vai pedir para ingressar nas ações que pedem a cassação do diploma de Rogério Cruz , pelas ações já em andamento, protocoladas pelo PMN. A legenda pede ainda que os médicos do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, prestem esclarecimentos sobre todas as informações divulgadas nos boletins durante a campanha.
Segundo Symeison e o PSD, Rogério Cruz venceu e chegou à Prefeitura de Goiânia mediante fraude eleitoral.
Tirando a ladainha e o amadorismo do presidente do PSD, que também foi derrotado nas urnas em 2018, e ocupa um desses cargos de alto salário na Alego sem estar presente, especialistas dizem que não existe tempo processual hábil de ação, que a decisão partidária não passa de um choro de derrota, sem direito a qualquer técnica processual que respalde a sua pretensão jurídica. Fato é que a população de Goiânia elegeu a chapa: Maguito e Rogério Cruz, e o falecimento do titular da cadeira respalda a posse do seu vice.
Outro ponto de discussão é que, derrotado em 15 de novembro, o PSD não possui qualquer interesse de ação, pois o caso seria de nova eleição e, não de qualquer direito ao segundo colocado.
RONALDO CAIADO E VILMAR ROCHA
O presidente do PSD, Vilmar Rocha, se esquivou e disse que é uma decisão que cabe exclusivamente ao Symeison por ser presidente metropolitano da sigla.
O perfil do presidente do PSD é antagônico ao caminho jurídico trilhado por Symeison.
Sobre o mesmo fato, ainda em janeiro, o governador Ronaldo Caiado exonerou o presidente do PMN no governo de Goiás, em decorrência da propositura da ação.
Pessoas ligadas ao governador Ronaldo Caiado disseram que ele considerou essas ações “desrespeitosas” e que não aceita este tipo de postura no governo estadual.
REDES SOCIAIS
No Instagram, os comentários sobre as notícias sobre a decisão do PSD metropolitano, os comentários são os mais negativos possíveis: “aceita que dói menos”, “mau-caráter”, “coisa de perdedor”, “falta do que fazer”. Nos bastidores, se comenta que a dupla Symeison e Vanderlan, que pré-anunciaram a saída de Vilmar Rocha da sigla, tem apresentado um perfil diferente de fazer política, baseado na rasteira e no sorraterismos com mecanismo de substituir votos, para alcançar o poder.
A derrota jurídica certamente consolidará a falta de confiabilidade na dupla pessedista.