O Clima de “já ganhou” já não existe nos QGs de Lúcio Flávio pelo interior e, a última “tardezinha” na República foi transformada em um quartel de alerta. Ligações, telefonemas e produção de Fakenews para o último dia. Tudo para não perder uma eleição que já tinha como certa. Os articuladores de Lúcio Flávio já não tem a mesma certeza da vitória nesse dia 30, que semanas atrás, e há quem diga, que passaram os dois últimos dias revisando as bases eleitorais, verificando as perdas sucessivas de apoio onde não esperavam acontecer. Os ajustes da reta final na equipe de Lúcio Flávio foram de enxugar tantas denúncias contra os componentes da chapa e da gestão, ao tempo de correr atrás do prejuízo. Talles Jayme, candidato a vice-presidente, que há duas semanas zombou do adversário em vídeo, teve que correr para acudir Goiatuba. Marcelo Terto, mesmo carregando forte desgaste pessoal, buscou segurar os votos do maior escritório do Estado de Goiás, a Procuradoria do Estado. Anápolis e Aparecida de Goiânia, como Catalão e Formosa, foram dados como perdidos pela campanha de Lúcio Flávio, que acreditam que as pequenas subseções assegurarão a vitória que já não é tida, dentro do grupo interno, como apertada e não esmagadora. Conselheiros Seccionais, Fabrício Abrão e Waldemir Malaquias, que não são candidatos, mas apoiam Pedro Paulo, manifestaram satisfação com as informações que chegaram a advocacia. “A campanha pôde mostrar a outra face de Lúcio Flávio, um presidente que mente, que engana, que esconde, manipula”, afirmou Malaquias, ao dizer que independente do resultado das urnas, a advocacia precisa esclarecer os atos dessa gestão. “Nossa luta não vai parar, independente do resultado das urnas, até que todos os advogados conheçam a verdade por detrás do marketing financiado pelo atual presidente da OAB”, concluiu. O conselheiro Seccional, Fabrício Abraão disse que expediu ofícios para ESA, para CASAG, que não foram respondidos. “Se não há nada para esconder, porque não respondem os ofícios expedidos?”, interrogou, ao afirmar que sua atuação não é eleitoreira – pois, desde 2016 vem notificando das falhas da atual gestão. “Eleito ou não, Lúcio Flávio carrega a mancha de ser um presidente arrogante, cercado por um grupo de parentes, sócios e amigos, que realizou uma gestão “meia boca” e cheia de irregularidades”, disse o advogado Waldemir Malaquias. O palanque, por enquanto, está desarmado, e só tende a retornar após a apuração. O Lúcio Flávio de 2018, já não é o mesmo de 2015. Mais tenso, com menos promessas, poucos sorrisos, com uma militância esvaziada e menos dedicada em busca de uma vitória com muitos pais, ou uma derrota órfã.
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