Desvio de R$ 46 milhões pode levar Lêda a prisão, a qualquer momento. Denúncia foi realizada na gestão de Lêda Borges e mostra um esquema milionário de corrupção em Valparaíso e perseguição aos servidores do SUSFIN
Denúncia realizada pelo Ministério Público e pendente de julgamento apura um esquema milionário de Corrupção de Lêda Borges, enquanto era prefeita de Valparaíso de Goiás que teria chegado ao absurdo de determinar que servidores da Secretaria de Finanças apagasse do sistema, milhões de reais em impostos.
A denúncia apura que Lêda favorecia grandes empresas e incorporados foi denunciado pelos próprios servidores efetivos da Secretaria de Finanças, fiscais tributários que segundo a Promotoria de Justiça foram perseguidos pela então prefeita do município com o corte de gratificações.
Ao menos três servidores foram perseguidos na gestão de Lêda Borges por não compactuar com o suposto crime.
O CRIME
Fiscais denunciaram que a mando de Lêda Borges, era determinado retirar do sistema os impostos de empresas que chegou a construir 4 mil unidades no município. A denúncia partiu de três ficais que estariam sendo perseguidos pela ex-prefeita Lêda Borges.
O juiz determinou a proibição da transferência de servidores
DESTRUIÇÃO DE PROVAS E PEDIDO DE PRISÃO
O processo encontra-se na Vara de Precatórios em Goiânia para cumprimento de mandado intimação. Em recente decisão , o juiz da Vara da Fazenda Pública, Dr Rodrigo Prudente destacou as reiteradas manobras da deputada estadual para não ser intimada do processo.
O processo passou para Segredo de Justiça depois que o Ministério Público percebeu interferência direta de Lêda Borges para solução do processo. Um advogado e dois servidores da prefeitura já contribuem com a investigação que demonstra que no decurso do processo, Lêda Borges tentou destruir provas e forjar um novo relatório de cobranças de impostos retroativo.
Lêda Borges, em pleno ano de 2017 tentou destruir provas do processo de 2013, contactando servidores efetivos e a empresa que gere o sistema fiscal do município.
O Ministério Público Estadual pode a qualquer momento solicitar a prisão de Lêda Borges pelas manobras para a citação e interferência nas provas. Ocorre que a candidata inseriu no processo endereço para ser intimada em Goiânia, enquanto para a Justiça Eleitoral informa todos os endereços de Valparaíso de Goiás.
Todos esses embaraços tem causado fraude processual e crime contra a administração da Justiça. Para o Ministério Público, os crime contra administração pública cometido por Lêda Borges, segundo a 3ª Promotoria de Justiça de Valparaíso de Goiás, são de atos dolosos de improbidade administrativa.
DELAÇÃO
Um advogado, dois servidores, uma ex-procuradora e dois empresários se colocaram a disposição do Ministério Público para comprovar o funcionamento do esquema para destruição de provas no processo que teria desviado R$ 46 milhões da Prefeitura de Valparaíso na gesto de Lêda Borges.
Entenda o Caso:
Processo entrou em segredo de Justiça para apurar interferência e destruição de provas. Outros dois processo estão em fase de conclusão.