Candidatura da Tucana perdeu o PV e o PMN também pode ter registro de candidatura anulado
A coisa está feia para Lêda Borges (PSDB), que pode ter seu registro de candidatura a prefeita cassado e ficar fora da Eleição 2020.
Nesta sexta-feira (23/10), 18 candidaturas de vereadores do Partido Verde (PV), da Coligação Juntos por Valparaíso ficaram pelo caminho e foram indeferidas pela 033ª Zona Eleitoral.
O ex presidente da sigla foi pego em fraude eleitoral. Filiado ao PODEMOS em São Paulo e sem título de eleitor no município, o pastor Sebastião, aliado de Lêda tentou fraudar 18 candidaturas no município de Valparaíso de Goiás para apoiar Lêda Borges. Todas foram indeferidas pela Justiça Eleitoral.
Outra fraude constatada no registro de candidatura de Lêda Borges foi do PMN, que não possuiu atos partidários suficientes para estarem com a candidata.
Os candidatos impugnados são: Adalmir Castro; Apóstola Odinéa; Aurora da Saúde; Bunga; Irapua Maia; Ivando Chega Mais; Jessica Chanox; Joana Caminhoneira; Juvenal Eletrônica; Lanne Carneiro; Marcos Silva MS; Miguel Moura; Osmir Venâncio; Pastor Jamerson; Pastor Vieira; Professora Lidiany; Professor Paulo Ferraz; Veim.
Apenas o candidato Pastor Cícero, aliado da Coligação Pra frente Valparaíso e do prefeito Pábio Mossoró (MDB), teve a candidatura ao legislativo deferida. O Ministério Público Eleitoral (MPE) entendeu que o PV é presidido por Gilvan Carlos de Sousa. O legítimo presidente municipal, aprovou junto dos filiados da sigla, apoiar e fazer parte da chapa encabeçada pelo emedebista favorito à reeleição.
“Requereu a procedência da impugnação para impugnar o registro da Coligação Juntos por Valparaíso, removendo-se o partido PV (Partido Verde)”, de acordo com a sentença.
O duro golpe põe em xeque a carreira da decadente e encrenqueira Lêda, que vive seus últimos suspiros na política goiana, principalmente, no Entorno do Distrito Federal.
INVESTIGAÇÕES
Além da impugnação de Lêda Borges, existem ao menos três investigações em curso por abuso de poder econômico, religioso, de propaganda e de poder em desfavor da candidata.
Uma das investigações apura uma rede clandestina de perfis do “Facebook” para atacar adversários e disseminar o ódio em Valparaíso. Um dos membros já foi preso na Operação Firewall e recebia mais R$ 20 mil reais por mês na gestão d ex-prefeita, através da mesma empresa de comunicação envolvida em crime cibernético. A denúncia foi protocolada no Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal em Brasília.
PESQUISAS
Outra linha de investigação apura possíveis irregularidades na Pesquisa PODIUM, em que mostra a candidata Lêda Borges 13% à frente de Pábio. Segundo a investigação, o instituto foi aberto em meio período eleitoral e a proprietária é ex-servidora da Assembleia Legislativa, lotada no gabinete do partido da Vice Prefeita de Lêda.
As fraudes e o abuso de Poder são puníveis com a cassação do Registro de candidatura, ou do diploma, caso eleito.