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Força-tarefa prende assaltantes que mataram policial rodoviário em Catalão

Mais de 150 homens da Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal de Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais
integraram a força-tarefa que identificou e localizou os dois assaltantes que mataram o inspetor Adu Celso Barros na frente da
filha de 11 anos, na segunda-feira. Um deles morreu em confronto com a polícia e o outro foi preso num hospital de Campo Alegre

Numa ação integrada entre três dos estados que compõem o Pacto Interestadual de Segurança Pública Integrada, a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal solucionaram um crime bárbaro que abalou a população de Catalão e de todo o estado na noite de segunda-feira (03/10). Um dos suspeitos, Aldo Batista Guerra, de 38 anos, resistiu à prisão e foi morto em confronto com a polícia; e o segundo suspeito foi preso num hospital em Campo Alegre, a 85 quilômetros de Catalão.

O crime chocou a cidade e o estado. O policial rodoviário federal, Adu Celso Barros, estava de folga e chegava a sua casa de moto, por volta das 19h, acompanhado da filha de 11 anos de idade, quando foi surpreendido pelos dois homens que saíram de um Corsa prata que estava estacionado na esquina em frente à residência do policial. Os dois correram em direção à moto, houve troca de tiros e o policial foi baleado. Os assaltantes ainda levaram a arma de Adu Barros, e fugiram no Corsa, que foi abandonado em outro bairro de Catalão. Uma unidade do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionada, mas o policial rodoviário morreu no local do crime. A filha, que presenciou o crime, não sofreu ferimentos.

A força-tarefa – Em ação conjunta, várias equipes da Polícia Rodoviária Federal de Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal, juntamente com equipes do Comando de Operações de Divisas e Grupamento de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar se uniram para a força-tarefa que buscavam pelos homicidas em Catalão e em toda a região. Imagens registradas por uma câmera de segurança em frente à casa do policial morto apontaram para um dos suspeitos do crime, Aldo Batista Guerra, de 38 anos, que havia saído recentemente da prisão.

A partir desses indícios, os policiais empreenderam verdadeira caçada ao suspeito, encontrando primeiro o veículo abandonado no bairro Jardim Primavera, ainda na mesma noite. A equipe que estava num helicóptero do Graer localizou o suspeito numa casa em construção. Aldo Guerra entrou em confronto com os policiais e foi baleado. Chegou a ser socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Catalão, mas não resistiu aos ferimentos.

Os policiais permaneceram em campo. As investigações continuaram. O delegado da Polícia Civil Fernando Maciel acompanhou os trabalhos da força-tarefa, que conta com policiais rodoviários federais de Goiânia, Rio Verde, Uberlândia e Brasília. Na terça-feira, a Polícia Militar e a Polícia Civil de Goiás, através da integração de informações, conseguiram identificar e deter o segundo envolvido no crime contra o policial rodoviário federal. A PM recebeu a informação de que o segundo suspeito tinha sido atendido em um posto de saúde de Campo Alegre, acompanhado de uma irmã.

A PM de Campo Alegre fez a detenção do suspeito e o conduziu à delegacia, porém, como não havia ainda a confirmação de participação dele no crime, ele foi levado ao presídio por ter Mandado de Prisão em aberto. Contudo, ao ser interrogado por policiais do serviço de inteligência da PMGO do 18º BPM, Lucas Franco de Oliveira confessou a participação no homicídio, sendo conduzido de volta à presença do delegado local para prestar depoimento.
Como o inquérito já estava instaurado, o indiciado foi ouvido e novamente conduzido ao Sistema Prisional. Nesta quarta-feira (05/10), foi providenciado novo mandado de prisão contra Lucas Franco, para o caso do assassinato do policial rodoviário federal. Ele não foi autuado em flagrante delito por já ter dado entrada no sistema prisional.

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