O Grêmio enfrenta o Lanús, às 21h45, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, pela ida da final da Copa Libertadores. E uma de suas maiores arma é seu capitão, o zagueiro Pedro Geromel, 32, um jogador de futebol que foge dos clichês futebolísticos. É avesso a carros de luxo, marcas de roupa e é fluente em inglês, alemão e espanhol.
Não é exagero dizer que a contratação do zagueiro representa o marco inicial da montagem do time que hoje entra na reta final em busca da taça dos Libertadores da América. O goleiro Marcelo Grohe já estava no clube, mas convivia, desde seu ingresso no grupo profissional, em 2005, com a concorrência de nomes como Galatto, Saja, Victor e Dida.
Respaldado pela gestão de Koff, o Grêmio resolveu apostar em perfis diferentes de jogadores. Sem dinheiro para investir, a estratégia foi dar preferência na qualidade técnica como principal característica. Hoje à noite, apostas como Luan, Pedro Geromel , Marcelo Grohe, Ramiro e Kannemann poderão fazer o Grêmio entrar para a história novamente.
Polêmica
No início da semana uma reportagem de TV suscitou polêmica a respeito do que é ético ou não na coleta de informações de adversários. De acordo com uma matéria da emissora ESPN, uma pessoa foi contratada pelo Grêmio para gravar imagens de treinos fechados de adversários. A revelação surgiu dois dias antes da primeira partida da final da Libertadores.
A reportagem mostrou imagens do suposto espião a 350m do CT do Lanús, na Grande Buenos Aires: ao perceber que estava sendo filmado, abandonou o local e foi parado pela polícia argentina, que passava pelo caminho. A ação foi confirmada pela Comissaria argentina, mas não houve detenção. Flamengo, Vasco e Botafogo teriam sido outros clubes vítimas dos drones.
O técnico Renato Gaúcho não se manifestou em público sobre a reportagem. Entrevistado ao vivo, o diretor jurídico do Grêmio, Nestor Hein, rebateu as acusações