O novo ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Marcos Pereira, participou na noite desta quinta-feira (19/05) na sede da FIEG, em Goiânia, de reunião com o governador Marconi Perillo, com o presidente da Federação, Pedro Alves de Oliveira, e com líderes classistas do setor produtivo de Goiás. Em sua primeira visita a um estado, após ser empossado, o ministro recebeu reivindicações dos empresários. Marconi disse estar muito honrado com a visita e acha que ela vai estreitar ainda mais os laços institucionais entre Goiás e a área de desenvolvimento econômico do governo Temer.
Ele ressaltou a relevância do papel de Pereira na interlocução com o setor produtivo e também com as demais áreas do governo federal. “Ele terá que ter também a colaboração de seus colegas ministros, para novas bases industriais, especialmente fortalecendo o setor da indústria de tecnologia, a indústria de base, a indústria da construção civil, e outros setores industriais que foram muito abalados pela pior crise econômica já vivenciada pelo Brasil”.
Em ofício ao ministro, o presidente da FIEG pediu, entre outras coisas, diálogo constante com os empresários; estímulo às exportações, tendo em vista o câmbio favorável; apoio do governo federal no sentido de viabilizar uma reforma trabalhista; apoio para aprovação do projeto de terceirização de mão de obra para empresas que têm a mesma atividade fim das empresas contratantes. “Pedimos ao ministro, além da área dele. O principal é que estamos prontos para contribuir e ajudar e ele está pronto para receber as sugestões e a colaboração. Isso é que é fundamental”, disse o presidente da FIEG.
O ministro também recebeu pedido para auxiliar na articulação junto ao Ministério da Fazenda e o Banco Central para diminuição dos juros, da carga tributária e para a continuidade do Pronatec. Marcos Pereira ouviu as demandas e disse que o papel de seu ministério era justamente ouvir o setor produtivo, de maneira a formular políticas públicas. “Ninguém melhor que o empresário, que sabe aonde ele está e onde quer chegar – e como fazer para chegar lá. Se o governo facilitar, não só no meu ministério, mas em todos, nós vamos poder sair desta situação que nós estamos e já no médio prazo poder mostrar para o Brasil que esse governo veio para resgatar o Brasil e devolvê-lo aos brasileiros”, pontuou. O objetivo principal, alegou, é fazer com que a economia volte a crescer para gerar empregos.
Marconi Perillo afirmou estar honrado em Goiás ser o primeiro estado a receber a visita do novo ministro. Classificou como “estratégica” a Pasta comandada por Marcos Pereira, sobretudo diante do atual quadro da economia brasileira. “Infelizmente, chegamos a 9% de participação da indústria no PIB. É o pior resultado dos últimos anos, talvez das últimas décadas”, afirmou Marconi.
Participaram da reunião, o ex-presidente da Fieg e atual conselheiro da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Paulo Afonso Ferreira; o secretário interino da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico (SED), Luiz Maronezi; presidente da Juceg, Rafael Lousa; e também superintendentes do governo estadual.