Titular da secretaria estadual que engloba Assuntos Metropolitanos e Cidades, Vilmar Rocha recebeu nesta segunda-feira, 29, os diretores do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese). Eles estiveram na Secima para apresentar ao secretário os objetivos do conselho e o documento Goiânia 2033, que apresenta as diretrizes e ações apontadas pelo Codese para melhorar a renda e a qualidade de vida da população goianiense.
O Codese foi criado em meados de 2015 e reúne 22 entidades da sociedade civil organizada. Entre elas estão a Associação Comercial e Industrial de Goiàs (Acieg), OAB, Federação de Agricultura (Faeg), Sindicato das Indústrias de Construção (Sinduscon), Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Sebrae, Goiânia Convention Bureau, Sindicato das Escolas Particulares, Conselho Regional de Engenharia (Crea) e Conselho Regional de Medicina (Cremego), entre outras.
O documento elaborado pela entidade reúne os principais indicadores e propostas de desenvolvimento para Goiânia e tem por objetivo central colocar Goiânia, até 2033, entre as 10 melhores cidades do Brasil para se morar, seguindo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Para isso, o conselho criou onze câmaras temáticas e fez um diagnóstico da cidade em setores como moda, turismo de negócios, agronegócio, habitação, saúde, educação e sugere projetos que promovam o desenvolvimento social e econômico da cidade.
“Apesar de ser um documento voltado para Goiânia, é preciso uma sinergia com vários atores desse processo. Por isso a necessidade de apresentar e contar com o apoio do Governo de Goiás”, explicou o presidente do Codese, Renato de Sousa Correia. “Já entregamos esse documento aos candidatos a prefeito e estamos levando agora ao Governo, à Assembleia, Câmara Municipal, deputados federais, senadores… enfim, todos os agentes políticos que irão contribuir e atuar para a execução desse projeto”.
O secretário Vilmar Rocha elogiou o trabalho que considerou “muito bem formulado e consistente”. Para o titular da Secima, “a cultura do planejamento ainda não foi incorporada no Brasil, principalmente no setor público”. Segundo ele, há ainda no País muita improvisação e o documento do Codese é um planejamento estratégico real para se alcançar a meta sugerida. “Além disso, o conselho é formado por entidades séries, representativas e com total condições de serem as guardiãs da continuidade das ações sugeridas, independente de quem estiver na prefeitura ou no governo”, concluiu Vilmar Rocha.
