A confirmação do primeiro caso do novo coronavírus no Brasil – o chamado Sars-CoV-2 – além de deixar o País em alerta, fez o preço de alguns produtos hospitalares disparar. O caso confirmado é de um homem que veio da Itália recentemente e está em quarentena domiciliar em São Paulo. Há outros 20 casos suspeitos no País.
De acordo com o CEO da Futura: Distribuidora de Medicamentos e Produtos de Saúde, Valter Luís de Macedo Carvalhaes Pinheiro, as vendas no mercado interno estão normais, ainda não dispararam. “As empresas todas ainda estão com estoque. Porém, os preços estão subindo. O preço da caixa de luvas cirúrgicas cresceu em 20% e, agora que temos o primeiro caso confirmado, subirá ainda mais”, afirma o empresário.
Para Valter Luís, o primeiro impacto é na demanda e preço das máscaras. “Desde o início do ano, o medo da doença aumentou a procura por esses produtos, principalmente por parte de pessoas que estão com viagem marcada ou até mesmo por quem tem parentes em países com registro de mortes ou casos confirmados para a doença. Porém, nos últimos dias, a procura cresceu ainda mais”, explica o CEO.
Em Goiás, as máscaras e álcool em gel já começam a faltar nas redes de farmácias. No entanto, a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é que somente as pessoas que estão doentes usem máscaras.