Mais de 500 assinaturas já foram colhidas por um abaixo-assinado em favor do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), candidato às eleições presidenciais de outubro.
A campanha foi lançada pela Associação Sionista Brasil-Israel (ASBI) em favor de “um grande amigo dos judeus de Israel”. De acordo com a entidade, “Não nos deixamos seduzir pelos discursos que esses candidatos fazem de apelo à “segurança”, que encontram terreno fértil diante de nossa sociedade civil fragilizada e acuada pelas políticas que protegem os bandidos e criminalizam as vítimas. “
O abaixo assinado veio logo após um grupo de judeus sinalizar apoio a Geraldo Alckmin.
Veja na íntegra o que diz o documento:
Nós, brasileiros abaixo-assinados, judeus, cristãos, ateus e sionistas identificados apenas com a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência do Brasil, vimos a público para deixar claro nosso repúdio aos candidatos Haddad, Ciro, Alckmin, Marina, Amoêdo, et caterva, representantes de uma visão intolerante, que não aceita o contraditório e estimula facadas nos opositores; racista, que chama um vereador negro de Capitão do Mato, machista, que trata mulheres empoderadas de “grelo duro”, misógina, que diz que a esposa só serve como companheira de cama e homofóbica, que trata os cidadãos de Pelotas como “viadinhos”, que ameaça a ainda frágil democracia brasileira.
Eles enaltecem terroristas como Carlos Marighella, Lamarca, Che Guevara, Fidel Castro, todos ícones de um dos mais nefastos períodos da história do país, e tudo de trágico que ela representou, especialmente o justiçamento dos próprios amigos que ousaram abandonar o terror, mas também o sequestro de embaixadores, assaltos à bancos e à residências, bem como os assassinatos de inocentes, como o jovem soldado Mário Kozel Filho (6 de julho de 1949 – 26 de junho de 1968 – 18 anos).
Não nos deixamos seduzir pelos discursos que esses candidatos fazem de apelo à “segurança”, que encontram terreno fértil diante de nossa sociedade civil fragilizada e acuada pelas políticas que protegem os bandidos e criminalizam as vítimas. Essa (in) segurança que pregam mascara a violência real e indiscriminada, que abate todos os dias os nossos filhos, pais, maridos, amigos e conhecidos, por conta de uma defesa de privilégios para os criminosos e a demonização das nossas polícias.
Não nos deixamos seduzir, também, pela simpatia declarada dos candidatos para com uma Israel estereotipada que a ala da esquerda judaica inventou, para transformar os agressores de Israel em vítimas também. Trata-se de mero interesse eleitoreiro. Eles são capazes até mesmo de colocarem um ateu comunista travestido de rabino para dar um cunho legal ao que não passa de uma farsa.
Ao justificarem a violência como método, invadindo propriedades, destruindo o património público, hostilizando mulheres que votam em Bolsonaro, chamando vereadores negros de “Capitão do Mato”, e estimulando ataques à faca contra Bolsonaro, eles se colocam no mesmo patamar das ideologias comunista e fascista, responsável pela morte de mais de 100 milhões de inocentes no mundo, dentre eles, 6 milhões de judeus.
Como minoria, somos solidários a todos os grupos hostilizados e usados como massa de manobra por esses candidatos e nos unimos a eles no combate à intolerância e ao preconceito, por isso, não acreditamos num Brasil dividido entre negros e brancos, pobres e ricos, homens e mulheres, heterossexuais e homossexuais, sulistas e nordestinos. Queremos um Brasil unido, e só Bolsonaro é capaz de fazer isso, e é o que estamos vendo em todos os vídeos espalhados pelas redes sociais.
Conclamamos os democratas de verdade, todos os brasileiros honestos e cansados desta desordem, deste clima de terror que nos amedronta com o fantasma de uma venezuelização a cerrarem fileiras em defesa dos direitos de toda a nossa sociedade sem divisões.
Queremos um presidente honesto, que defenda os valores morais e éticos que aprendemos na Torá e nos Evangelhos e que forjaram o nosso caráter; queremos ver o Brasil, um país de dimensões continentais, ser parceiro e crescer até se tornar um gigante como Israel e EUA. Esta é a nossa vocação, mas sempre perdemos a oportunidade por entregarmos o país nas mãos de candidatos errados.
Chega de vermos nossos filhos serem doutrinados nas escolas! Queremos que eles aprendam português, matemática, biologia, geografia e história, e não uma cartilha que os ensinem a ser guerrilheiros, depravados, drogados e se tornem massa de manobra para comunistas recalcados que querem destruir a identidade do Brasil para torna-lo um curral de ditadores bolivarianos.
Somos todos contra o fascismo! Somos contra o Foro de São Paulo! Somos todos contra o comunismo!
Somos todos Bolsonaro!
Votem pela democracia!
Votem pela união do Brasil!