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Associação Pestalozzi continua com educação especial remota durante a pandemia

 

Promover a inclusão de alunos da Educação Especial é uma prioridade da Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia. Nesse período de distanciamento social, unidades conveniadas se destacam no atendimento aos educandos e suas famílias, como é o caso da Associação Pestalozzi de Goiânia- Centro de Atendimento Especializado (CAE) Renascer, localizada no Setor Leste Vila Nova.

São 350 alunos matriculados na instituição, sendo 270 do Atendimento Educacional Especializado (AEE), que também frequentam o ensino regular da rede municipal e, participam das atividades do CAE Renascer no contraturno. Outros 80 estudantes não integram a Escola convencional devido a comprometimentos maiores e estão no Ensino Especial da Unidade.

Com deficiência intelectual e/ou múltipla, Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou síndromes, os alunos recebem apoio necessário para complementar a sua formação, mesmo no ambiente doméstico. “O contato é por meio de ligação ou whatsApp, onde orientamos, sugerimos e escutamos, famílias e crianças, explica a coordenadora pedagógica do CAE Renascer, Maria Auxiliadora de Alencar Mendes.

Jhonata Honorato Ribeiro, 8 anos, é aluno da Escola Municipal Bárbara de Sousa Morais e também da Unidade Renascer. A mãe, Giselle Costa Ribeiro Honorato fala do acolhimento que o filho diagnosticado com TEA recebe. “A Associação Pestalozzi é a raiz que me sustenta nos momentos difíceis. O atendimento é excelente e tem sido muito satisfatório o que o Jhonata tem aprendido. Eles cativam as crianças e conseguem abrir um leque de oportunidades mesmo dentro de casa. Lembrando que essa parceria família, escola e Pestalozzi é muito importante”, relata Giselle.

 Formação e Diálogo com a escola regular

Os professores vinculados à Educação Inclusiva atuam a partir de orientações da Gerência de Inclusão, Diversidade e Cidadania (Gerinc) da SME, para o ensino remoto em 2021. Para melhor atender os educandos dessa modalidade de ensino, educadores e profissionais técnico-administrativos da Educação passam por cursos nas áreas de AEE.

Educadores do AEE também trocam experiências e dialogam com os professores do ensino comum, para auxiliar e promover estratégias de participação dos alunos nas atividades escolares. “Com as escolas, a partir desse semestre estamos em contato quinzenal, via ligação ou mensagem. Disponibilizamos nesse intervalo, texto gerais e formativos, a respeito do AEE, crianças com deficiência. Em alguns momentos fazemos com os professores, reuniões via Meet, para falar sobre algum educando ou grupo de educandos de determinada escola, que solicita orientações”, conta Maria Auxiliadora.

 Unidades de Atendimento

 Além do CAE Renascer, o Centro de Orientação, Reabilitação e Assistência ao Encefalopata (Corae) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) Helena Antipoffi oferecem o Ensino Especial. A rede municipal de Goiânia conta com mais 33 salas de recursos multifuncionais e dois centros municipais de Apoio à Inclusão (Cmais), que ofertam o atendimento especializado, de forma complementar no contraturno escolar.

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