Impulsionado pelo bom desempenho do agronegócio e a instalação de novas indústrias em Goiás, o mercado imobiliário de alto padrão em Goiânia sofreu pouco com a crise econômica. O estado – que na última década percebeu um crescimento de 115% no número de milionários, pessoas com renda superior a US$ 1 milhão, segundo dados da Receita Federal – possui a capital com uma das maiores concentrações de riqueza do país, o que tem fortalecido o setor imobiliário, possibilitando especialmente a ascensão dos imóveis de “alto padrão”.
Dados da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) mostram que cresceu nos últimos anos a oferta destes empreendimentos e a valorização dos lançamentos de alto padrão em Goiânia aumentou em média 66,6% entre 2010 e 2015. A média de preço do metro quadrado do imóvel deste segmento aumentou de R$ 3.956,29 em 2010 para R$ 6.594,09, mas a capital possui hoje empreendimentos que custam até R$ 14 mil o metro quadrado.
Para o especialista em mercado imobiliário Ricardo Teixeira, as estatísticas demonstram o grande potencial de valorização da cidade que pode ser comparado ao crescimento das principais capitais do país. “Enquanto a cidade de São Paulo, já tradicionalmente consagrada no mercado de alto padrão, possui imóveis de luxo que custam em média R$ 20 mil o metro quadrado, Goiânia, mesmo sendo uma capital ainda muito jovem, já dispõe de empreendimentos que com valores que começam a se aproximar à média dos paulistanos. Por isso, apostar em imóveis deste segmento, é um investimento certo, principalmente se ele estiver bem localizado”, certifica.
Para ele, embora com grande potencial de valorização, o metro quadrado ainda é considerado vantajoso para investidores de outros Estados. Já a valorização deve acontecer em ritmo ainda maior na medida em que Goiânia começar a ter escassez das áreas nobres. “Enquanto São Paulo tem mais de quatro séculos, sem áreas disponíveis, nós ainda temos uma grande oferta”, explica.
Perfil do Investidor
Em levantamento sobre o perfil do investidor, realizado pela Terral Incorporadora em parceria das demais incorporadoras do grupo realizador do Parque Arquitetônico Privativo, conforme a base de dados dos clientes, a primeira torre, o Victorian Live Desire, já lançada e com 87% das unidades comercializadas, recebeu compradores de diferentes estados brasileiros, mas a maioria das unidades foi comprada por investidores goianos, homens e com mais de 40 anos.
“Enquanto o comprador convencional está à procura de um imóvel que se adeque a sua realidade de consumo, o de alto padrão procura os atributos intangíveis, de sofisticação, valorização e requinte”, explica Robério Siqueiro, coordenador comercial da Terral.
Ele observa que o investidor de alto padrão identifica a aquisição como uma recompensa pelo seu sucesso profissional. Ele visa o bom negócio e o investimento a longo prazo, mas sua intenção inicial não é revenda ou locação. Por esta razão, a localização e o histórico de valorização da região são elementos essenciais para o investidor.
Conforme o coordenador, grande parte dos compradores adquire este tipo de imóvel para morar. “Mesmo os clientes que compraram com o discurso de investimento, hoje já fizeram personalização de suas unidades e tem planos de morar. Alguns são de outros estados, e adquiriram o imóvel para se hospedar quando estiverem em Goiânia. Não tivemos um perfil de cliente que comprou para alugar, por exemplo”, aponta.
Marista, a rota da elegância urbana
Em Goiânia, o Setor Marista continua liderando o ranking das regiões mais caras, com a presença de empreendimentos cada vez mais luxuosos, segundo pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Goiás (Creci-GO). Grande parte dos imóveis de alto padrão se concentram no Marista e a tendência do mercado imobiliário na região é aquecer ainda mais com a construção das torres Époque Living Desire e Dinastia Living Desire – ao lado do Victorian Living Desire, lançado em 2013 com entrega prevista para 2017.
Os três empreendimentos formarão o primeiro Parque Arquitetônico Privativo de Goiânia, uma elegante quadra em arquitetura inglesa no triângulo contornado pelas ruas 13, 36 e 34A, batizado como “coração do Marista”, em razão do seu formato e localização. O lançamento dos dois empreendimentos está previsto para ocorrer em outubro.
O complexo arquitetônico é uma realização das incorporadoras GPL, Terral, e a Town Desenvolvimento Imobiliário, já tradicionalmente reconhecidas pela inovação na construção de imóveis de alto padrão e criadores do conceito Living Desire em Goiânia. “Sem dúvida o empreendimento vai valorizar ainda mais a região do Setor Marista ao formar um complexo de arquitetura única. Todo o projeto foi pensado a partir das suas minúcias, a fachada foi desenhada a partir da inspiração nas mais clássicas construções inglesas, o que integra ainda mais valor ao empreendimento, principalmente considerando o perfil do investidor, cada vez mais ciente do que quer e como quer para viver”, enfatiza o diretor da GPL, Guilherme Pinheiro de Lima.
Sobre o complexo Parque Arquitetônico Privativo
A primeira torre que integra o complexo, Victorian Living Desire, empreendimento que trouxe para Goiânia o primeiro elevador para carros do país com garagem dentro do apartamento, o skydrive, já está edificada e marcou o início de uma dinastia aos moldes da nobre arquitetura do império inglês. As três torres, Victorian, Époque e Dinastia Living Desire, vão completar o projeto do Parque Arquitetônico Privativo de Goiânia. Os edifícios dialogam esteticamente entre si em estilo, formando um complexo único, porém são torres independentes e com projeto privativo.
Os dois novos residenciais, que serão lançados ainda em 2016, Époque e Dinastia, com unidades a partir de 240,94 m² e 326,74 m², são constituídos por um apartamento por andar e traz uma inovação exclusiva: uma praça de contemplação e lazer dentro complexo. “As torres trazem uma praça privativa dentro do complexo arquitetônico, mostrando que exclusividade, segurança e privacidade são itens de destaques do empreendimento”, reitera Guilherme Pinheiro de Lima.
A arquitetura do projeto desenvolveu ainda plantas com vão livre que vai permitir a personalização dos apartamentos conforme as necessidades de cada cliente, para o diretor da GPL, estes detalhes são os que fazem do Parque Arquitetônico um empreendimento de alto padrão elevando Goiânia ao topo das capitais com investimentos no setor”, afirma.
As qualificações de um imóvel alto padrão, segundo os especialistas do mercado imobiliário
1) Localização – a localização é o mais importante e geralmente são os que agregam centralidade, comodidades e infraestrutura. Não adianta ser o melhor projeto, se não estiver no lugar ideal.
2) Valorização – eles atravessam a barreira da depreciação no tempo e permanecem em valorização. Um exemplo é o metro quadrado de prédios da década de 1970 e 1980 no bairro Vila Nova Conceição na Zona Sul de São Paulo, que chegam a R$ 40 mil.
3) Segurança – por atender a um público com alto poder aquisitivo, há uma alta exigência de recursos de segurança e imprescindível. Geralmente, o empreendimento apresenta tecnologias de ponta.
4) Projeto – tem arquitetura atemporal e elegância que permanece atual por muitos anos
5) Assinaturas – projetos de arquitetura, mobiliário assinado, áreas comuns decorada e equipada com assinaturas de profissionais renomados .
6) Credibilidade – empresas envolvidas que já atuem no segmento de alto padrão e possuem reconhecimento no setor por utilizarem acabamentos diferenciados.
7) Exclusividade – a quantidade de apartamentos é pequena para atender ao atributo da exclusividade que o público do alto padrão valoriza.