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A poucos metros da lata do lixo da história.

Desde a última sexta feira (13/07), o MBL, Movimento Brasil Livre  tem se ocupado em se defender das denúncias das quais se encontra envolvido  e que levou a prisão de dois empresários, que embora tenham solicitado advogados do movimento para realizarem suas defesas, os coordenadores do grupo tem  negado que os mesmos façam parte da militância e da organização.

O grupo ganhou relevância em 2016 quando participaram juntamente a outros grupos como o #VEMPRARUA, dentre outros, de atos de pressão popular que levaram ao impeachment de Dilma Roussef do PT. Porém, o  MBL  com seu marketing agressivo arroga somente para si o feito, se desenharam como o grupo de que derrubaram sozinhos uma presidente da república e com esse apelo narrativo elegeu na cidade e no estado de São Paulo um vereador, um deputado estadual e um deputado federal.

O grupo agora é acusado de crimes fiscais e lavagem de dinheiro, onde numa operação da Polícia Civil de São Paulo foram apreendidos computadores, uma grande quantidade de dinheiro em espécie e drogas como maconha e cocaína na casa de um dos acusados.

Um dos presos é o blogueiro Luciano Ayan, pseudônimo usado por Carlos Afonso, jornalista que criou um dossiê sobre gabinete do ódio e fakenews, que embasam a CPMI das Fakenews  que está motivando o Congresso Nacional a legislar sobre uma lei que regulamentará o uso das redes sociais e a liberdade de imprensa, conhecida como a nova lei da censura.

Luciano Ayan durante muitos anos foi o mentor intelectual do MBL que replicava conteúdo do mesmo em suas redes  e já o receberam também em seus estúdios na Vila Madalena. Um de seus coordenadores, Renan Santos cuja família é detentora de diversas empresas envolvidas em problemas fiscais, chegou a postar em suas redes sociais que “Luciano Ayan, virou uma ideia”, fazendo clara alusão de quem norteava intelectualmente o movimento.

O mesmo Renan Santos após as operações postou vídeos em seus perfis com um comportamento completamente alterado, fazendo acusações sobre o Ministro Paulo Guedes, do qual o acusa de conspiracionismo contra o MBL e que por isso o mesmo juntamente com o Governo do Presidente Jair Bolsonaro seria “destruído” pelo movimento. O Coordenador do MBL usa de palavras de baixo calão e  xingamentos torpes contra o ministro.

O outro detido pela polícia, cujo o MBL nega participação no movimento, é Alessander Mônaco, empresário que possui cargo remunerado no Governo Dória e que fazia doações de até 6 mil reais por mês via plataforma de vídeo na internet, o que parece ser incompatível com sua renda. Nas redes sociais, levanta-se a suspeita de ser o modus operandis da rachadinha do MBL, porém nada ainda foi confirmado pela justiça.

O Deputado Kim Kataguiri (DEM), conhecido por ser o mais jovem parlamentar na câmara dos deputados, foi as ruas vestido de peão de boiadeiro e com um berrante na mão fez provocações aos seus desafetos ideológicos referindo-se ao “gado do Bolsonaro.” O MBL que há muito desvencilhou-se da proposta liberal, se redesenha no cenário político como a new left brasileira, a nova esquerda e Kim Kataguiri vem mostrando ao povo como é a nova forma da  chamada lacração, tentando passar a imagem de irreverente, que para muitos não passa de mera infantilidade. Resta agora acompanhar as investigações e ver aonde vai parar o MBL e seu movimento político, que está a poucos metros da lata de lixo da história.

 

 

 

Fonte do Vídeo: Canal Hélio Reis.

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