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“Goiânia é a única cidade do país a aplicar mais de 20% da receita em saúde”, diz Iris

Goiânia é uma das poucas cidades do país, senão a única, a aplicar mais de 20% da receita corrente líquida em ações e serviços públicos de saúde. A afirmação foi feita pelo prefeito Iris Rezende durante abertura da 10ª Conferência Municipal de Saúde da Capital que se realiza até o sábado (16/03). Em discurso durante cerimônia de abertura, ele lembrou das dificuldades herdadas no início da gestão, ressaltou os esforços da secretária Fátima Mrué para restabelecer a normalidade no setor, e citou avanços.

“A lei manda o município aplicar 15% da receita corrente líquida. Nós estamos investindo quase 21%. São milhões a mais do que o mínimo”, destaca o prefeito ao fazer um balanço das ações que permitiram sanar dificuldades no atendimento médico e recompor as finanças do município.

“Recebi a prefeitura de Goiânia com dívidas imediatas que ultrapassavam R$ 600 milhões, um déficit mensal de R$ 31 milhões e uma folha da saúde em aberto”, relata Iris. “Não titubeei, paguei os servidores da pasta e não paramos um minuto sequer de pensar e trabalhar por atendimento de qualidade em nossa Capital”, ressalta.

Com as conquistas alcançadas no esforço em prol do equilíbrio fiscal, o prefeito afirma que não titubeou em ampliar investimentos num setor que considera prioritário para a população. “Hoje, Goiânia deve ser a única cidade do país que aplica em saúde mais do que manda a Constituição Federal”, diz.

A cerimônia de abertura da 10ª conferência ocorreu na noite de quarta-feira (13/03), no Salão de Eventos do Centro de Aulas D, da Universidade Federal de Goiás (UFG), no 5º andar do prédio situado na Primeira Avenida, Setor Universitário. O evento contou com as presenças da secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué, vereadores e representantes dos conselhos de saúde.

Participam da conferência cerca de 500 delegados e delegadas, sendo 50% deles representantes dos usuários, 25% dos trabalhadores do SUS e os outros 25% representantes dos gestores e prestadores de serviços em saúde.

Integram a conferência a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, juntamente com os Conselhos Municipal, Estadual e Nacional do setor, além de representantes de todos os segmentos locais envolvidos no SUS. A meta é debater e discutir políticas públicas com objetivo de contribuir para um sistema único mais justo e de qualidade.

Qualidade

“Esta é a oportunidade para que gestores, prestadores de serviços, usuários e trabalhadores contribuam para um SUS melhor, mais justo e de mais qualidade. É a partir das propostas apresentadas aqui que poderemos definir políticas públicas de saúde mais eficazes”, afirma a Secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué.

Durante os quatro dias, serão abordados quatro eixos temáticos: Consolidação dos Princípios do SUS, Saúde como Direito, Financiamento Adequado e Suficiente para o SUS e Promoção da Saúde.

A 10ª Conferência Municipal de Saúde de Goiânia leva o nome de “Irmã Katherine Marie Popowich”, uma homenagem à religiosa missionária reconhecida por sua dedicação à saúde púbica, falecida em abril de 2012. Este ano, o tema abordado é Democracia e Saúde: Saúde como Direito e Consolidação do SUS.

As propostas aprovadas em plenária em Goiânia serão apresentadas na Etapa Estadual da Conferência e posteriormente na Conferência Nacional de Saúde que será realizada em agosto, em Brasília.

Uma das inovações desta Conferência é a realização da 1ª Mostra Científica, na qual serão apresentados trabalhos de acordo com os eixos temáticos.

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