Sociedade

A volta de quem não foi… 127 anos depois.

Prezados Leitores,

Hoje esse veículo de comunicação pelo qual escrevo, o Jornal Hora Extra, não poderia deixar aqui de fazer uma menção honrosa ao retorno “às máquinas rotativas”, ao “impresso durante a madrugada”, para que na manhã seguinte possamos desfrutar de um dos diários mais importantes e imparciais deste país.

Falo do Jornal do Brasil (famoso JB), que noticiou praticamente tudo o que aconteceu nesse país, desde o fim do Império até os dias atuais (com o breve hiato, que deixou saudade) entre 2010 e 2018. Na manhã do domingo, 25/02, foi reimpressa a primeira edição da nova metodologia de um Jornal Vanguardista, um jornal imparcial que tomou posição no período Militar, não servindo a Classe Dominante, e sim informando a notícia como deveria ser.

Capa histórica do Jornal do Brasil relata o Ato Institucional 5, em 1968. Mesmo após 43 anos, restrições no acesso às informações da ditadura permanecem
Instituíção do AI-5. Capa do JB de 14/12/1968.

No mundo atual, onde vivemos a convergência de informação, a ponto do cidadão não ter uma opinião própria e sim aceitar o que lhe é “oferecido”, o JB retorna como essa “válvula de escape” para o leitor. Buscando esses principios editoriais, pautados na apuração dos fatos, veracidade e acima de tudo respeito ao leitor, venho render essa homenagem ao glorioso Jornal do Brasil.

Em uma breve leitura que fiz hoje pela manhã, na edição de hoje, eu li dois relatos que muito me chamaram atenção e que quero transcrever nesse espaço, relatos de leitores saudosos da versão impressa do JB:

A Jovem Thais, uma das 100 vendedoras do lançamento do Jornal na orla carioca comentou que uma mulher comprou o JB, beijou-o e saiu gritando pela rua “Viva o JB! Voltou o JB!”. Outro pegou o Jornal e colocou na mão da estátua de Dorival Caymmi.

 

 

Uma senhora de aproximadamente 90 anos, disse que quando seu marido morreu, o seu último desejo seria que fosse colocado o último exemplar do JB (antes do encerramento em 2010) dentro de seu caixão para que seu marido fosse enterrado com o exemplar e não sentisse “saudade”. A mesma senhora disse que era um orgulho para ela, e “oferecia” ao marido a sua leitura ao retorno do JB.

Mediante esses depoimentos, o JB para muitos conterrâneos meus (cariocas) é muito mais do que um Jornal, é uma fonte de referência e amplitude de conhecimento cultural, político e social sem “uma doutrinação” jornalística. Qualquer semelhança com um jornal independente, em crescimento e vanguardista ao qual você, prezado leitor, desfruta nesse momento não é mera coincidência.

Primeira edição histórica impressa (da nova edição do JB) 25/02/2018 em formato digital

Edição Histórica de 25/02/2018, marcando o renascimento do Jornal do Brasil, com seus 127 anos de prestação de serviços à sociedade.

Viva o JB! Eterno.

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