No tocante ao atentado terrorista sofrido por Jair Bolsonaro, parte expressiva da imprensa brasileira apresenta duas versões complementares que contradizem os fatos até agora apurados e divulgados pelos responsáveis da investigação policial.
A primeira versão investe na tese rudimentar que o criminoso é uma pessoa com sérios distúrbios mentais, um “lobo solitário” que teria agido sozinho, movido por sua suposta perturbação psíquica. E a outra, que o bárbaro crime cometido foi motivado pelo chamado “discurso de ódio” da vítima, justificando, portanto, a barbárie, e tornando-a mais palatável.
Não é de hoje que jornalistas e desonestos políticos insistem em repetir o pusilânime disparate, como se as declarações do deputado expressassem ódio, quando na verdade ele apenas expõe e dá nome à correta interpretação jurídico-social de um preceito civilizado e saudável: bandidos precisam ser tratados como tal, e o cidadão de bem tem o legítimo direito de defender sua integridade física e o seu patrimônio.
A insistência em repetir a balela do lacônico “discurso de ódio” é no mínimo uma ode à hipocrisia, pois em um país como o Brasil, que tem uma corrente política absolutamente virulenta e que, diuturnamente, lança pérolas aos brasileiros, mostrando todo seu “amor e tolerância”.
Exemplos deste “afeto e indulgência” não faltam. Outro dia, a senadora petista Gleisi Hoffmann ao defender o guru de sua seita, Lula, disse que: “teriam que matar gente”, caso quisessem prender o criminoso. A carioca Benedita da Silva, petista da gema, foi mais explícita e conclamou sua militância a fazer o que ela chama de “derramamento de sangue” – depois, cinicamente tentou valer-se de um deturpado entendimento bíblico para sua “figurada” súplica. O senador Linderbergh Farias, outro expoente da benevolência petista e seu companheiro, chefe do grupo invasor de propriedade rurais – MST -, João Pedro Stédille, repetidas vezes declararam que: “tocariam fogo no país”, caso fossem apeados do poder. Tais assertivas sempre contaram com a concordância explícita do presidiário Lula – outro ícone das palavras “afetuosas”. Isso sem levar em conta professores ligados ao clube do ex-presidente preso que pregam um “bom paredão e uma boa cova” aos conservadores e estupro de jornalista que falar aquilo que não gostem.
Se quiséssemos enumerar as declarações de “amor e bondade” da esquerda brasileira ao longo de seu passado recente, poderíamos escrever um vade-mecum com milhares de páginas sobre o tema, tamanha sua fartura. Mas, como já sabemos, os marxistas, no Brasil e no mundo, têm passe livre para o uso das palavras e na elaboração de seus discursos. Nada, absolutamente nada, pode ser usado para confrontá-los em suas incongruências, hipocrisias e maledicências.
A simples apresentação de um projeto político para conter a bandidagem desenfreada no país entendem – via de regra -ser o tal “discurso de ódio”.
Em agindo desta forma, a imprensa e os políticos prestam mais um enorme desserviço à sociedade, querendo encobrir a evidente motivação política do torpe atentado que Jair Bolsonaro sofreu.
Do que já foi apurado pela polícia, pelo menos três pessoas estão diretamente envolvidas no crime. Existem imagens de vídeo esclarecendo o alegado.
Já sobre o executor da facada, Adélio Bispo, sabe-se que se trata de um manifesto militante marxista, que outrora militava no PSOL e hoje milita no PT. Segundo argumentam nossos jornalistas, o criminoso seria um pobre desempregado, mas um desocupado que contava com dinheiro para hospedar-se em hotel, viagens, dispunha de considerável aparato eletrônico e após sua prisão conseguiu IMEDIATAMENTE uma banca de advogados, composta por quatro criminalistas – o que custa muito dinheiro, e, que, provavelmente, um miserável desempregado jamais poderia pagar. Ademais, as informações contidas em suas redes sociais não deixam dúvida sobre a militância partidária do elemento.
Chama atenção mais um detalhe curioso sobre as conexões virtuais do bandido – que agora querem fazer crer que se trata de um pobre doente mental -, que por certo a Polícia Federal já deve ter notado, levando em conta as características do crime e seu modus operandi: um atentado com uso de instrumento perfuro-cortante, FACA – que também é largamente utilizado por terroristas islâmicos mundo afora.
Ao consultar o Facebook do Bispo notaram uma quantidade enorme de amigos islâmicos – aos quais trazemos à colação, por constituírem informações públicas em seu perfil – que ostentam bandeiras palestinas e entoam slogans como “Free Palestina”. Faria sentido investigar se entre tais vínculos há extremistas, pois Jair Bolsonaro poderia ter caído em desgraça com os radicais islâmicos, quando apresentou dois planos de seu eventual futuro governo: transferir a embaixada brasileira para a cidade Jerusalém e retirar a construção da embaixada da Palestina de Brasília, onde, segundo argumenta, ocupa área estratégica e desaconselhável. Pelas características – punhalada friamente calculada para matar sua vítima – e pela motivação do ato criminoso, não seríamos surpreendidos caso descubram algum elo de ligação nesse sentido, mostrando uma parceria e apoio para a confecção do atentado.
Certamente, a Polícia Federal já deve ter atentado para os fatos aqui descritos. Que podem, inclusive, até ser uma mera coincidência. Entretanto, pela magnitude do evento, onde figura como vítima o candidato líder das pesquisas presidenciais e pelas características peculiares na execução do crime, todas as nuances merecem ser amplamente investigadas. A própria juíza federal, Patrícia Alencar Teixeira, que atua no caso, ao justificar a conversão da prisão em flagrante do criminoso na prisão preventiva, no despacho, sobre as circunstancias do ocorrido, declarou: “adredemente planejado, tendo sido desferido golpe de faca no abdômen, sem direito de defesa da vítima”, o que criou “grande comoção pública”.
Conforme sabemos, se há suspeita da participação de mais elementos no crime e houve planejamento do mesmo, não se trata de uma ação de um “lobo solitário desequilibrado” e sim, um acontecimento calculado para executar o presidenciável Jair Bolsonaro.
Assim, resta saber quem são os parceiros de Adélio Bispo e qual o grau de participação de cada um.
*** A rede social FACEBOOK excluiu o perfil de Adélio Bispo de Oliveira nas últimas horas.