“Na bíblia, os judeus são aqueles que matam, que invadem as terras alheias e que trepam com diversas mulheres, embora apedrejem as mulheres que trepem com diversos homens”.
Começa praticamente assim, um artigo infame publicado pelo site Brasil 247 – conhecido reduto de publicações da extrema-esquerda antissemita, nazista, que odeia Israel e tudo que o Estado Judeu significa. Assim, ao generalizar características com base em raça, o artigo e o site que o abriga adotam abertamente a retórica nazista que imputam aos seus desafetos. É o nazi-esquerdismo desabrido, sem vergonha, racista e abjeto.
Ficamos, no último final de semana, pouco surpreendidos pela publicação desse panfleto descaradamente nazista no referido site. Seu subscritor atende pelo nome de Lelê Teles. O texto, além de ser recheado com afirmações injuriosas, caluniosas, antissemitas e nazistas, mostra um enorme desconhecimento histórico por parte do autor. A ignorância só não conseguiu superar a gritante má fé.
Deixaremos de comentar detalhadamente seu desprezível conteúdo por não haver nele uma reles citação que possa ser aproveitada no contexto em que foi utilizado, tamanha a inutilidade informativo-literária do referido acinte aos judeus e cristãos. Nele, Lelê Teles, de forma desonesta ( e , talvez, não por ignorância completa sobre o que discorria ), pinçou um mito nacional, fundador, que tem como como a mais profunda essência tratar da natureza humana como ela é, e não como deveria ser; assim como existem os mitos de diversas etnias e nacionalidades para gregos, hindus, africanos, que mostram seus heróis e suas divindades retratadas na maior de suas imperfeições. Resolveu o autor do texto, pegar apenas aquilo que também existe no judaísmo para usar contra seu povo, tentando atribuir-lhe características negativas. Isto tem nome e chama-se racismo. Esta técnica é rigorosamente a mesma usada pelos nazistas.
Entretanto, devemos falar sobre o antissemitismo da esquerda e seu imenso ódio por Israel.
Quem não se lembra, em um passado não tão distante, no Rio de Janeiro, quando figurões do PSOL (um partido que tem a audácia hipócrita e hilariante de levar as palavras ‘democracia e liberdade’ em em nome), queimavam – de forma risonha – bandeiras de Israel ao sol do dia, mostrando a todos o inegável desprezo e desrespeito com os judeus.
Quem não se recorda das inúmeras falas antissemitas de políticos da esquerda brasileira que nunca pouparam impropérios e acusações mentirosas contra Israel e seu povo? – Como Chico Alencar, Jandira Feghalli e outros, que já acusaram o país de ser genocida, opressor, invasor etc.
Quem não soube que, Luis Inácio Lula da Silva, quando em seu mandato, doou – sabe-se lá a que título, ou melhor supomos bem o motivo – milhões de dólares para o grupo terrorista palestino Hamas? -Hamas, conhecido grupelho terrorista que aterroriza Israel, mata bebês em seus berços e explode inocentes pelo simples fato de serem judeus.
Quem não se lembra, no ano de 2015, quando do impasse diplomático criado pela destrambelhada-mor, Dilma Rousseff, que não conferiu o “agrément” a Dani Dayan, embaixador de Israel indicado para atuar no Brasil? -O que teria sido feito em demonstração de apoio ao Hamas e a Palestina. Na verdade, o governo brasileiro assim agiu, não apenas para mostrar sua deselegância ou porque seja realmente um anão diplomático da mais baixa estatura moral e institucional, mas pelo viés antissemita que permeia sua postura.
Quem não assistiu ao mesmo anãozinho diplomático, reiteradamente, votar contra Israel em resoluções estapafúrdias emitidas pelo Conselho de Segurança da ONU? -Chegou-se ao cúmulo do anti-semitismo escancarado, quando negaram aos judeus seus indiscutíveis vínculos históricos com Jerusalém.
E agora, quem não ficou sabendo que o chanceler brasileiro, em visita oficial ao Oriente Médio, Aloysio Nunes Ferreira, quando na Palestina, colocou flores no memorial dedicado ao terrorista Yasser Arafat.
O que o criminoso artigo veio a fazer, foi coroar o que pensa a maioria esmagadora da esquerda anti-ocidental brasileira e mundial. Aquela esquerda que diz “lutar contra o nazismo” e repete compulsivamente que todos seus adversários são fascistas, ou nazistas. Esse artigo traz de forma simples, “honesta” e direta o que pensa boa parte da nossa humanista esquerda, que faz – da boca para fora – questão de repetir seu compromisso com o respeito a cultura, os credos e todos os povos do planeta. Exceto, claro, Israel e os judeus.
A desonestidade da esquerda – que há décadas apoia incondicionalmente todos os inimigos de Israel – é tão exagerada que extrapola, e muito, a tacanha visão ideológica e avança rumo à seara criminal. Ela que diz defender as minorias, os oprimidos e a diversidade, não consegue mais esconder sua posição anti-Israel. Sabem por quê ela odeia Israel e tudo que ele representa para o mundo ocidental?
-Porque a esquerda odeia a democracia que tanto diz defender.
-Porque a esquerda é movida pelo ódio, pelo ressentimento aos vitoriosos e virtuosos. Israel representa tudo que ela não admite: a superação, a vontade própria em vencer, o sucesso, a beleza e a grandeza moral, posto que a degradação humana e institucional são seus objetivos.
-Porque o moderno Estado de Israel é a única democracia, o único oásis em um local dominado por tiranos e ditaduras atrasadas.
A esquerda ainda odeia Israel, os judeus, os cristãos, pois eles representam algo maior do que a devoção ao deus Estado. Eles têm princípios morais nos quais o seu abjeto relativismo não chega.
O que o artigo do site 247 fez foi destampar o esgoto onde vivem nossos humanistas de araque, seres que nasceram para odiar a democracia, a liberdade, o sucesso e os vitoriosos.
Esperamos que haja uma resposta contundente por parte de todas as entidades judaicas presentes no Brasil e que haja a propositura de ações judiciais cabíveis.
Am Israel Chai