O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia foi requalificado pelo Ministério da Saúde, que a partir de agora, de acordo com a Portaria nº 549, de 25 de março de 2020, restabelece o repasse de recurso financeiro destinado ao incentivo de custeio de qualificação da Central de Regulação das Urgências e Unidades Móveis pertencentes ao SAMU.
Um dos principais compromissos que a atual gestão da Prefeitura de Goiânia e a da secretaria municipal de Saúde assumiram desde 2017 foi o de reconquistar a qualificação que o SAMU havia perdido em 2015, devido a várias irregularidades existentes à época, como falta de EPIs, de recursos humanos, de manutenção dos veículos e fluxos que necessitavam de atenção especial.
Ao longo desses quatro anos, toda a estrutura do Samu for reorganizada. Entre as mudanças realizadas estão por exemplo o redirecionamento das bases administrativas e descentralização delas para melhor atender as regiões da capital, os fluxos internos foram reordenados, implantação do núcleo de qualificação permanente para garantir maior eficiência técnica, capacitação de todos os servidores, aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI) para os servidores conforme o grau de periculosidade a que cada um se expõe. Os desfibriladores externos automáticos (DEA), que equipam as unidades de suporte básico, estavam sem funcionar desde 2012 e hoje todas as USB estão completas.
“Tudo foi reconquistado. A Secretaria Municipal de Saúde atendeu todas as exigências do Ministério da Saúde solicitadas nas portarias de requalificação e reabilitação. Hoje podemos afirmar que todo o serviço que é prestado pelo Samu está dentro do que é preconizado e idealizado pelo ministério”- explica André Braga, coordenador geral do Samu .
Atualmente, o Samu de Goiânia tem 377 servidores entre administrativos, médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e condutor socorrista. São realizados por mês mais de 2,5 mil atendimentos em via pública/domicílio como: emergências clínicas (adulto e pediatria), gineco-obstétricas, cirúrgicas e psiquiátricas, além de acidentes de trânsito, intoxicações, trauma, quedas e agressões.