Atividades envolvem acolhimento, rodas de conversas, cursos de capacitação, amparo psicológico, social e jurídico. Políticas públicas visam combate à violência, desigualdades e discriminações.
Balanço divulgado pela secretaria municipal de Políticas para Mulheres de Goiânia (SMPM) aponta que foram prestados mais de 2 mil atendimentos nesses seis primeiros meses de 2019. As atividades envolvem frentes de serviços e mutirões realizados pela prefeitura de Goiânia e programas em curso. De acordo com a titular da pasta, Ana Carolina Almeida, a equipe atua “fortemente com o objetivo de criar, promover e articular políticas para combater desigualdades e discriminações”.
Na casa abrigo Sempre Viva, serviço de acolhimento institucional para mulheres vítimas de violência doméstica ou nas relações íntimas de afeto com o risco de morte, bem como de seus dependentes, foram feitos 19 acolhimentos, sendo duas gestantes e nove dependentes. Além disso, 84 atendimentos psicológicos, cinco acompanhamentos na área da saúde, três na educação, um para curso de qualificação profissional, dois serviços para obtenção de documentação e duas passagens de retorno às cidades de origem.
A equipe interdisciplinar faz o acompanhamento de três mulheres que já adquiriram autonomia emocional e financeira e foram desligadas da casa abrigo. Já no Centro de Referência de Atendimento à Mulher Cora Coralina, serviço que oferta acolhimento e acompanhamento interdisciplinar (social, psicológico e de orientação jurídica) às cidadãs em situação de violência de gênero, foram realizados 161 atendimentos.
Também foram feitas três rodas de conversas para mulheres nos Jardins do Cerrado VII, III e I com temas sobre saúde da mulher, violência doméstica, familiar e reciclagem, com participação de 134 cidadãs em situação de vulnerabilidade e/ou risco social.
Com o objetivo de incentivar o empreendedorismo de mulheres e autonomia econômica, o órgão disponibiliza cursos de qualificação profissional. Em 2019, por meio do convênio “mulher, trabalho e cidadania” com o governo federal, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), foram oferecidos os seguintes cursos: assentamento de cerâmica, panificação, modelagem industrial para jeans, corte de tecidos para confecção de roupas e costura industrial. Ao todo, foram capacitadas 474 mulheres.