A infraestrutura necessária ao funcionamento do Campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) – em construção na região Leste de Aparecida e que terá primeira etapa concluída no final de 2017 – foi pauta de uma reunião realizada no final desta manhã (07) entre o prefeito Maguito Vilela e o reitor da instituição, o Prof. Dr. Orlando Afonso Valle do Amaral.
Participaram os secretários Euler de Morais (Governo e Integração), Mário Vilela (Infraestrutura), Léo Mendanha (ASA) e Raul Coutinho (Licitação e Compras); o diretor do campus UFG de Aparecida, Prof. Júlio César Valandro Soares; o diretor do Centro de Gestão do Espaço Físico da UFG (Cegef), Marco Antônio de Oliveira; a assessora de Expansão da UFG, Sandramara Matias Chaves; e o pró-reitor de Desenvolvimento Institucional de Recursos Humanos (PRODIRH), Geci José Pereira da Silva.
Durante o encontro, os membros da universidade solicitaram auxílio ao município para agilizar a viabilização do abastecimento definitivo de água e energia para o campus – atualmente o canteiro de obras da instituição é abastecido por rede elétrica temporária e caminhões pipas fornecidos pela Prefeitura e Saneago –; a construção de um acesso viário por parte da prefeitura; e o sistema de drenagem (galerias pluviais), que acompanha o projeto de pavimentação do acesso.
“Temos hoje na região leste, onde a UFG está se instalando, uma grande variedade de investimentos em projetos ou implantação. É o caso do aeroporto executivo que já está em construção; do Complexo Logístico Industrial e Alfandegário (CLIA) que é um projeto do município; do Complexo Empresarial Metropolitado, que é do Estado; alguns pólos industriais como All Park; o Dimag e o Daiag que estão muito próximos também. Além disso, a região começa a atrair condomínios fechados, lagos, novos parques ecológicos, e isso tudo depende da união de esforços entre prefeitura, Celg e Saneago. Então estamos nos mobilizando nesse sentido”, antecipou o prefeito Maguito Vilela.
Sobre o acesso ao campus, os secretários Mário Vilela e Raul Coutinho informaram que a licitação para escolha da empresa responsável pela obra será iniciada nos próximos dias. “É importante destacar que além do acesso construído pelo município existe ainda um projeto de ligação de vias da Inovar, que construirá um conjunto de condomínios na região, e o desvio da BR-153, que será feito pelo DNIT. Então são três alternativas de acesso que darão uma mobilidade muito grande aos usuários do campus e à todos os projetos da região”, completou o secretário Euler de Morais.
Para o abastecimento definitivo de água e esgoto, o secretário informou ainda que a prefeitura também já acionou a Saneago e a Celg. “A solução definitiva é a implantação de uma subestação. A Celg nos pediu indicação de uma área assegurada pela Prefeitura, mesmo que seja desapropriada pelo município e paga pela Celg. A área deve ter de 20 a 30 mil m² e já vamos apresentar à Celg nos próximos dias”, relatou o secretário.
Quanto à Saneago, a expectativa dos representantes da prefeitura e da UFG é que seja realizada uma reunião nos próximos dias com todas as partes envolvidas, provavelmente no dia 23 de junho, quando o prefeito se reunirá com o governador Marconi Perillo e auxiliares. “Vamos apresentar os custos já previstos nos projetos elaborados pela universidade, e que já são de conhecimento das estatais também, para chegar a um denominador comum”, reiterou o prefeito Maguito Vilela.
O empenho da administração municipal em somar esforços para atender todas as demandas da instituição e colocar a UFG em funcionamento no final do ano que vem foi reconhecido pelo reitor Orlando Amaral. “a Audiência foi muito positiva, com encaminhamentos importantes adotados especialmente com relação ao acesso, que já caminha para a licitação. Estamos seguros que a Prefeitura vai fazer o que é da sua competência e serão feitos contatos com o governador e direção da Celg e Saneago para o que for da esfera dessas entidades”, avaliou o reitor.
UFG APARECIDA – Atualmente, a UFG de Aparecida funciona provisoriamente na sede da Universidade Estadual de Goiás (UEG), no setor Conde dos Arcos. A evolução dos alunos que já migraram para períodos subsequentes, a criação de novas turmas e abertura de novos cursos é uma preocupação da direção do campus. “Com o tempo, o espaço físico da UEG não será suficiente para atender todos os nossos alunos e o espaço precisa ser reassumido pela universidade estadual. Então temos que garantir o funcionamento do nosso campus ano que vem”, alertou o Prof. Júlio César Valandro Soares, diretor da unidade de Aparecida.