Desumano para não falar outra coisa, o que o prefeito de Trindade – GO, Marden Júnior (Patriotas) e a secretária de Assistência Social do município, Gabriela Alves de Assis, estão fazendo com a população.
Essa semana o vereador Dr. Edson Cândido (PDT), flagrou entrega de cestas básicas com produtos vencidos para a população mais carente da cidade. Demonstrando diante dos fatos, o descaso e despreparo da atual administração pública, com a população de baixa renda.
Vídeos que circulam nas redes sociais da cidade mostram os alimentos que compõem as cestas básicas, como café, óleo, feijão entre outros alimentos vencidos. Em algumas embalagens, por exemplo, de pacote de feijão, a data de validade era de março de 2021.
Mas segundo o vereador que constatou a denuncia, os alimentos foram adquiridos na administração passada. “Lembrando que estás cestas Básicas chegou à Prefeitura em setembro de 2020 e era para ter sido entregues até dezembro de 2020, porém, não foi entregue pelo Ex-Prefeito Jânio Darrot e muito menos pela Ex Secretaria de Assistência Social”, disse o vereador.
As compras das cestas básicas foram feitas na gestão do ex- prefeito Janio Darrot que deixou seu sucessor o atual prefeito, Marden Junior. Em outubro de 2020 a prefeitura fez dois contratos de licitações para compras das cestas com duas empresas diferentes, que no total foram gastos quase 1 milhão e 500 mil reais. Um dos contratos foi com a WK Indústria, Comercio e Serviços Eireli- ME em que foram adquiridos 3.750 cestas o valor total foi de R$ 343.800,00. Já em outro contrato com a empresa Cerealista Rio Vermelho foram comprados 11.250 cestas que deu no valor total de R$ 1.111.950,00. Informações apuradas pelo jornal Hora Extra apontam que cada cesta básica teria custado mais de 90 reais
A reportagem do Jornal Hora Extra entrou em contato com a prefeitura de Trindade para ouvir os esclarecimentos do prefeito. Em nota assessoria de comunicação disse que reconhece que os alimentos realmente estavam vencidos. “A Secretaria Municipal de Assistência Social já entregou, em 2021, 989 cestas básicas. Destas, foram localizados 58 sacos de feijão, de um quilo cada um, com data de validade expirada no final do mês. Estes produtos já foram enviados à vigilância sanitária”, disse a nota que também justificou que não entregou as cestas no prazo porque não localizou beneficiados nos locais indicados em seus cadastros.
Resta saber agora quem irá assumir a culpa. O que farão as autoridades sanitárias? E a Câmara Municipal, o que fará a respeito destas denúncias? O Ministério Público precisa pedir esclarecimentos sobre esses fatos.
