O prefeito Iris Rezende amplia os investimentos em Saúde com construção de novas unidades, a reforma de antigas sedes, a expansão do Programa Estratégia Saúde da Família e os editais e processos seletivos de contratação de novos profissionais. “Trabalhamos constantemente para aprimorar a qualidade dos serviços prestados pela rede pública”, diz a secretária Fátima Mrué.
De acordo com a secretária municipal de Saúde “uma administração profissional e técnica é fundamental, mas entendemos, também, ser indispensável o princípio humanitário sobre qualquer medida estratégica”. Segundo ela, “é com base nesses fundamentos que a SMS têm se desenvolvido cada vez mais”.
As melhorias na estrutura física e implantação de novas unidades de saúde já podem ser vistas em diferentes regiões de Goiânia. De 2017 até hoje, já foram reformados mais de 60 Centros de Saúde da Família (CSF), sete Centros de Saúde Tradicionais (CS), 11 Centros de Assistência Integral a Saúde (CAIS) e Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams), duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), um Centro de Referência em Diagnóstico (CRDT), um Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof), uma base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Escola de Saúde Pública.
Dois novos CSF’s foram entregues à população recentemente. Na região Noroeste foi inaugurado a nova unidade do Novo Planalto e, na região Sudoeste, a unidade do Residencial Itaipu, que vão garantir atendimento a milhares de pessoas. Goiânia vai ganhar ainda a maior maternidade pública do Centro-Oeste. As obras do Hospital e Maternidade Oeste estão aceleradas e com previsão de conclusão para outubro. São 15 mil m² de área construída, 179 leitos e capacidade para realizar cerca de 800 partos por mês.
Atenção primária
O Programa Estratégia Saúde da Família (ESF) faz parte do serviço de atenção primária padronizado pelo Ministério da Saúde. A estrutura é formada por uma equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários, além dos profissionais da saúde bucal.
Em Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde está garantindo que todas as 195 equipes da ESF estejam completas, com todos os profissionais atuando no atendimento ao cidadão. Cada equipe atende em média 3 mil pacientes de uma área específica da região que atua.
Os dados mostram que mais de 528 mil pacientes foram atendidos em 2018 e cada CSF manteve a média mensal de 44.026 atendimentos, que resultaram em 941.485 procedimentos realizados. Em 2019, os números não param de crescer. Somente de janeiro a maio, 248.407 pacientes receberam atendimento e as unidades já ultrapassaram a média mensal do ano anterior, com 49.681 usuários por mês, resultando em 440.810 procedimentos realizados.
Com o objetivo de melhor estruturar e compor de forma equilibrada o quadro de servidores da saúde, já foram elaborados pela atual gestão quatro editais de chamamento público. Pelo primeiro edital, publicado ainda em 2017, no início da atual administração, a SMS contratou novos médicos nas áreas de Urgência e Estratégia Saúde da Família. O segundo edital foi publicado em 2018.
Em 2019, a SMS entendeu a necessidade de reforçar o atendimento de urgência e emergência pediátrica e elaborou o edital de contratação de novos médicos para compor essas áreas, o que garantiu o reforço nos plantões do Cais Campinas e UPA Itaipu. Ainda em 2019, foi publicado outro edital de contratação médica que ainda está aberto para complementar as áreas de atendimento ambulatorial, urgência e emergência adulto e pediátrica e estratégia saúde da família.
Recentemente, a secretária Fátima Mrué, lançou o programa Saúde em Dia, que prevê a realização de mutirões para zerar a fila de espera por exames cuja demanda é grande e o tempo de espera chega a ser de 2015. A primeira etapa contemplou ultrassom feminina. 16 mil mulheres aguardam na fila para conseguir o exame e agora já estão sendo atendidas.
Outros mutirões ainda serão realizados como de endoscopia, colonoscopia, eletrocardiograma e oftalmologia. “O Programa Saúde em Dia é uma forma de reparar a demora e a fila para a realização desses exames”, diz Fátima Mrué. “Ele foi planejado de forma que todos que aguardam sejam atendidos e consigam completar o ciclo do atendimento médico na saúde municipal”, conclui.