“Depois da concretagem, precisamos aguardar o processo de cura que deve durar pelo menos uma semana, antes de liberar para o uso de veículos leves e pesados, sob pena de comprometer o serviço e a durabilidade da obra”, alerta o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos.
Com 239 dias de serviço, os dois viadutos já foram liberados para o tráfego de veículos, nos dois sentidos da Avenida 136, a pavimentação do corredor e dos demais veículos foi concluída e avança a execução dos meios-fios, das calçadas e o plantio de grama e palmeiras Jerivá.
Iniciadas no dia 1 de abril deste ano, as obras estão em fase de conclusão, conforme o cronograma, restando executar a interligação das redes de drenagem, a complementação do pavimento e a pintura das paredes.
O sistema de drenagem a ser conectado ao já existente na Avenida Jamel Cecílio, que desce para a Avenida 136, possui 150 m de extensão e 1,2 m (1.200 mm de diâmetro), vai captar a água de todo esse sistema viário e lançar no Córrego Botafogo, impedindo qualquer acúmulo de água na trincheira. Para a construção, está sendo utilizado o método não destrutivo, que permite fixar o tubo no canal a 1,5 m abaixo do nível mais baixo da trincheira, por meio de macacos hidráulicos. É uma alternativa de redução de danos ambientais e de impactos sociais, pois está sendo executada sem a escavação aberta do solo e a necessidade de interdição da
Avenida Jamel Cecílio
A trincheira na Rua 90 e o viaduto na Avenida 136 integram o complexo do sistema BRT e um conjunto de obras que vão promover um avanço na mobilidade urbana de Goiânia, principalmente das regiões Sul e Central da cidade, ao garantir, respectivamente, maior agilidade e conforto para mais de 120 mil usuários do transporte público e a fluidez para mais de 100 mil veículos, que trafegam pelo cruzamento diariamente.
Trincheira da Rua 90
• Data prevista para término das obras civis: 30/11/2019;
• Trincheira com comprimento de 350 m, profundidade máxima de 7,20 m e plataforma de 18 m de largura;
• 2 passagens superiores (viadutos) em concreto protendido;
• Fornecimento e cravação de aproximadamente 315 toneladas de perfis metálicos;
• Execução de aproximadamente 4.000 m² de paredes em placas de concreto pré-moldado com pintura antipichação.
BRT Norte-Sul
Todo o sistema está orçado em R$ 217 milhões, em valores iniciais, sendo R$ 140 milhões de recursos do FGTS e R$ 77 milhões de contrapartida da Prefeitura de Goiânia. Em valores atualizados chegará a R$ 400 milhões: sendo R$ 270 milhões do FGTS e R$ 130 milhões da Prefeitura.
As obras começaram em março de 2015, mas, por divergências entre a Prefeitura, a Caixa Econômica Federal e órgãos de controle, sofreram uma paralisação de oito meses, sendo retomadas em março do ano passado, após assinatura de um TAC entre o Ministério Público e os envolvidos. Com 18 meses de trabalhos ininterruptos, já foram construídos 54,29 % do sistema, dados de outubro.
Trecho Norte
Estão sendo executados o último trecho do corredor do BRT e as pistas laterais, na Avenida Oriente, e a previsão é de que esteja totalmente concluído em 15 dias. As calçadas estão sendo construídas e, a partir de agora, serão feitas no cruzamento com a Avenida Goiás Norte, nos trechos onde não há calçamento.
Trecho Sul
No trecho Sul, as pitas do corredor do BRT estão concluídas e as pistas laterais estão sendo finalizadas, entre a Praça do Cruzeiro e o Terminal Isidória, a exceção do trecho em frente ao HUGO, que está na fase de terraplenagem da pista lateral, e as marginais da trincheira para o lado Sul. Já foram iniciadas também as obras de construção da Estação Isidória, com plataformas para atender o BRT e os ônibus comuns, que fazem a integração das linhas.