A Receita Federal vai creditar o primeiro lote de restituições do Imposto de Renda 2019 nesta segunda-feira (17). Mais de 68 mil goianos serão beneficiados. Serão restituídos aproximadamente R$ 147,5 milhões. Idosos e deficientes têm prioridade nesse primeiro lote.
A consulta ao primeiro lote do IR foi liberada dia 10 de maio. Para consultar se teve a declaração liberada, os contribuintes poderão acessar o site da Receita Federal ou ligar para o telefone 146. Segundo o consultor Conbábil, Cássius Pimenta, pelo site é possível ver em que lote o contribuinte deve receber a restituição. Ele destaca que a valor vem corrigido de acordo com a taxa Selic. Com o andar dos meses pode ser que o valor sofra alteração.
Cássius explica que o valor cai na conta do contribuinte. Caso isso não aconteça, é preciso que a pessoa procure a Receita Federal para saber se houve algum erro ou se ela caiu na malha fina. Cerca de 50 mil goianos enviaram informações erradas este ano e, por isso, caíram na malha fina. Para receber a restituição, o contribuinte terá que corrigir os dados.
Pessoas que caíram na malha fina entre os anos de 2008 a 2018 e regularizaram a situação também poderão consultar se terão direito a algum valor este ano. Mesmo que a sua devolução não venha agora, a Receita Federal divulgou o Cronograma dos Lotes de Restituição do IRPF 2019.
Consulte as datas, para fazer seu planejamento:
1º lote – 17 de junho
2º lote – 15 de julho
3º lote – 15 de agosto
4º lote – 16 de setembro
5º lote – 15 de outubro
6º lote – 18 de novembro
7º lote – 16 de dezembro
Mas o que fazer com a restituição?
Muitas pessoas estão endividadas e pagar as contas é o destino certo da restituição em muitos casos. Os juros do cartão de crédito são os mais altos do mercado e muita gente quer sair do rotativo. Se o valor não for suficiente vale tentar uma negociação com o banco para reduzir com o pagamento de uma parte. Para os contribuintes que estão no azul, uma boa opção é investir o dinheiro na poupança, CDB ou outras modalidades.
O consultor Cássius Pimenta alerta que a decisão precisa levar em consideração a realidade financeira de cada pessoa. Se está com as contas em dia, comprar algum bem ou fazer um investimento são as melhores opções, mas se o contribuinte está devendo é melhor resolver a situação financeira ou tentar pagar parte da dívida para não sofrer no futuro até mesmo com a negativação do nome.