Política

Lúcio Flávio implanta política de perseguição e Conselheiros pedem para abrir a Caixa Preta na OAB

Com dificuldades de gerir a instituição, presidente implanta política de austeridade e é questionado

O presidente da OAB Goiás iniciou uma política de perseguição àqueles que não concordam como seu modelo autoritário e ineficaz de gerir a Ordem, é o que diz o Conselheiro Waldemir Malaquias.

Desde que foi questionado sobre a obrigação regimental de prestar contas, Lúcio Flávio tem implantado medidas de notificações por meio da Corregedoria e destituição de membros das Comissões.

No início do mês, a diretoria exigiu que os Conselheiros assinassem documento apoiando a gestão de Lúcio Flávio. Um presidente de Comissão chegou a mencionar que “assinou para não receber a visita do Motoboy da OAB com a carta de destituição”. As medidas do presidente levaram alguns Conselheiros, nos bastidores da OAB, a taxá-lo como “imperador do Egito” e “Furher”.

Para a oposição, derrotada nas eleições, Lúcio Flávio é conhecido como “Fernando Collor da advocacia”.

Para o Conselheiro Danúbio Cardoso, restou claro que a política implantada na OAB é de que “ou está com o presidente, ou contra o presidente”. “Ele subjuga pessoas que possui história na advocacia e que o elegeu, como se a Ordem fosse a extensão da sua sala de aula, e os advogados não aceitam”, diz Danúbio. 

A primeira medida de austeridade foi notificar o Conselheiro e então membro da Comissão de Orçamento, Sérgio Murilo Messias, através da Corregedoria, simplesmente porque este tirou cópias de documentos de prestação de contas na instituição.

Após várias notificações dos membros e presidente da Comissão de Orçamento para a prestação de Contas Anual, Lúcio Flávio decidiu por destituir, via Motoboy, os membros da Comissão que é permanente e só pode ser exercida por Conselheiros eleitos.

Na sequência, após gravação ambiental de uma reunião, em que destituía três Conselheiras de suas comissões, o presidente passou a acusá-las de “arapongagem”, e determinou que a Corregedoria as notificasse para responder processo administrativo. A Conselheira Eliane Ferreira (foto a direita) foi a primeira notificada para responder a Corregedoria.

Para o Conselheiro Waldemir Malaquias (foto a esquerda), trata-se de medidas de retaliação contra a tentativa de abrir a “caixa preta” da gestão de Lúcio Flávio na OAB/GO. Segundo o Conselheiro, que detém o apoio de mais de 20 membros da gestão de Lúcio Flávio, será pedido medidas junto ao Conselheiro Federal para verificar os motivos da crise institucional instaladas na seccional goiana.

Lúcio Flávio se diz injustiçado: “Se a injustiça vier, confie e trabalhe”.

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