A balança comercial de Goiás registrou superávit de US$ 3.459.269.399 bilhões no acumulado de janeiro a dezembro de 2019, segundo o Ministério da Economia. De acordo com levantamento, as exportações goianas apresentaram valor de US$ 7.043.547.265, e as importações somaram US$ 3.584.277.866 no mesmo período.
As exportações de Goiás tiveram participação de 3,14% no total das exportações brasileiras – mesmo nível do registrado em 2018. Enquanto Goiás apontava com crescimento no setor, as exportações brasileiras sofreram queda de -6,38%. As importações de Goiás marcaram participação de 2,02% em relação às brasileiras.
Com os números compilados da balança comercial em 2019, Goiás se posiciona em 10º lugar no ranking das exportações e em 12º lugar no de importações de janeiro a dezembro do ano passado.
Os produtos mais exportados foram a soja, carne bovina, milho, ferro-liga, minério de cobre, açúcar, couros e algodão. Rio Verde (US$ 1.314.212.796), Jataí (US$ 624.665.625), Mozarlândia (US$ 454.755.817), Barro Alto (US$ 415. 704.793) e Alto Horizonte (US$ 407.271.918) foram os municípios que mais exportaram.
A China se mantém como o maior parceiro comercial, seguida de Holanda, Coreia do Sul, Espanha e Japão, que foram os maiores compradores dos produtos exportados por Goiás.
As importações, por seu turno, mostram uma economia goiana em crescimento, com a compra de produtos indicativos do bom desempenho do setor farmacêutico, do agronegócio, indústria automobilística e área hospitalar.
Substâncias para uso farmacêutico, adubos, veículos e máquinas para colheita e plantio, além de artigos ortopédicos e outros. Anápolis (indústria farmacêutica), Catalão (montadoras) e Aparecida de Goiânia (fármacos) são os municípios que se sobressaíram em importações, para o fomento das atividades produtivas em alta. A origem das importações são principalmente os Estados Unidos, China e Alemanha.
ECONOMIA EM RECUPERAÇÃO
Titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), o secretário Wilder Morais avalia os números como positivos, considerando as dificuldades enfrentadas pelo País. “Apesar do resultado ruim na pauta de exportações do Brasil, Goiás mostrou que sua indústria está em franco processo de recuperação com importações de qualidade, que trouxeram insumos para os setores de agro, fármaco e automobilístico”, disse o secretário. Wilder avalia que tudo indica que o ano de 2020 será promissor, com números mais robustos na economia de Goiás.