Os setores empresarial e rural de Goiás estão superando as expectativas de investimento em ampliação e implantação de novos projetos, a exemplo do que se vê nos dados apresentados pelo Banco do Brasil, que é o agente financiador do Fundo Constitucional do Centro-Oeste. Dos R$ 7,9 bilhões do orçamento do FCO para 2018, Goiás já contratou 35,3% deste total, ou seja R$ 2,3 bilhões, ficando à frente das demais unidades, Mato Grosso com 32,8%, Mato Grosso do Sul com 27% e Distrito Federal com 5%.
As informações foram repassadas nesta terça-feira (28/08) durante a reunião do Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE/FCO), realizada na Superintendência do Banco do Brasil, com representantes do BB, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED) e das entidades de classe do setor produtivo goiano. A reunião foi presidida pelo Superintendente Executivo da SED, Roberto Freire, e pelo secretário Executivo do CDE/FCO, Agmar Ribeiro dos Santos.
Na reunião realizada nesta terça-feira (28/08) o CDE/FCO aprovou 19 cartas-consulta que deverão investir R$ 74,7 milhões em Goiás, com previsão de geração de 423 empregos diretos. O grupo varejista Oba Hortifruti conseguiu a liberação de R$ 10,68 milhões para concretizar os projetos de abertura de várias lojas em Goiânia, gerando 137 empregos diretos.
A Açofergo Tubos e Perfilados teve sua carta consulta de R$ 15,73 milhões aprovada, cujos recursos serão investidos em Itumbiara na produção de tubos de aço com costura no município de Itumbiara. A Companhia Thermas do Rio Quente também vai ampliar suas instalações no município de Rio Quente, para incrementar ainda mais o turismo, com recursos da ordem de R$ 4,6 milhões.
Orçamento
Para 2018 o orçamento do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) destinou a Goiás R$ 2,3 bilhões. Desse total, R$ 1,7 bilhão foram para o setor rural e R$ 270 milhões para o setor empresarial.
Dos recursos disponibilizados para Goiás, o FCO ainda tem em caixa R$ 311 milhões para financiar projetos empresariais.
Mas o secretário estadual de Desenvolvimento (SED) e presidente do CDE/FCO, Leandro Ribeiro, informa que, agora em setembro, haverá nova redistribuição dos recursos do Fundo. Os recursos que estão sobrando em outros Estados serão repassados para aqueles que já emprestaram todo o dinheiro do orçamento. Assim, a expectativa é que Goiás seja contemplado com novo orçamento para atender as demandas dos setores produtivos.
