Ao analisar números do Atlas da Violência (2005 a 2015), Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária destaca que estado reduziu homicídios em 17,6% nos cinco primeiros meses de 2017 na comparação com igual período do ano passado. Sobre cidades goianas entre as mais violentas naquela década, “graças ao trabalho do setor de inteligência e às ações ostensivas das forças policiais, as quatro localidades apresentam significativa queda nos índices de criminalidade”, diz o documento
A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária informou, em nota divulgada nesta terça-feira (06/06), que os índices de criminalidade em Goiás apresentam queda sequenciada a partir do ano de 2016. Quando se compara o período de janeiro a maio de 2017 com o mesmo período do ano anterior, a redução do número de homicídios chega a 17,6%. No documento, a SSPAP faz uma análise da publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Atlas da Violência, que traz estatísticas no país relativas ao período de 2005 a 2015.
Goiás ficou em classificação intermediária, ou seja, na 11ª posição entre as maiores variações em quantidades de homicídios das unidades da federação de acordo com o Atlas da Violência (2005-2015). Ao analisar esses números, a SSPAP esclarece que, em 2015, ocorreram 2.736 homicídios dolosos, uma taxa de 39,64 por 100 mil habitantes. Em 2016, o número foi reduzido para 2.486 homicídios, ou taxa de 37,61 por grupo de 100 mil habitantes.
Sobre os 30 municípios mais violentos do país, que, segundo o Atlas, englobam as cidades goianas de Novo Gama, Luziânia, Senador Canedo e Trindade, a SSPAP afirma que “graças ao trabalho do setor de inteligência e às ações ostensivas das forças de segurança pública, essas quatro localidades já apresentam significativa redução nos índices de criminalidade desde 2016”, afirma.
A taxa de homicídios por 100 mil habitantes caiu, na comparação entre 2016 e 2015, de 84,94 para 49,82, em Senador Canedo; de 58,89 para 45,98, em Trindade; de 78,48 para 72,15, em Luziânia, e de 80,08 para 60,93, em Novo Gama, afirma a nota da SSPAP. “Em 2017, a queda nos índices deve ser ainda mais significada”, completa.
A SSPAP destaca, também, que, com a realização de ações policiais integradas de repressão qualificada, entre elas as realizadas em conjunto com outros estados e com foco nas fronteiras, as forças policiais estão conseguindo retirar uma grande quantidade de armas irregulares das ruas. “Este ano, já foram apreendidas cerca de 2 mil armas”, conclui a nota.
Veja a íntegra nota:
NOTA-SSPAP
A respeito da publicação do Atlas da Violência 2017, que traz números de homicídios relativos ao período de 2005 a 2015, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) informa o que se segue:
De acordo com o Atlas da Violência, no período 2005-2015, Goiás ficou em classificação intermediária, ou seja, na 11ª posição entre as maiores variações em quantidades de homicídios das unidades da federação.
Os índices de criminalidade em Goiás vêm apresentando queda sequenciada a partir do ano de 2016.
Quando se compara o período de janeiro a maio de 2017 com o mesmo período de 2016, Goiás alcançou redução de 17,6% nessa modalidade criminal.
Em 2015, ocorreram 2.736 homicídios dolosos, uma taxa de 39,64 por 100 mil habitantes. Em 2016, o número foi reduzido para 2.486 homicídios, ou taxa de 37,61 por grupo de 100 mil habitantes.
Sobre os 30 municípios mais violentos do país, que englobam as cidades goianas de Novo Gama, Luziânia, Senador Canedo e Trindade, esclarece que, graças ao trabalho do setor de inteligência e às ações ostensivas das forças de segurança pública, essas quatro localidades já apresentam redução nos índices de criminalidade desde 2016.
A taxa de homicídios por 100 mil habitantes caiu, na comparação entre 2016 e 2015, de 84,94 para 49,82, em Senador Canedo; de 58,89 para 45,98, em Trindade; de 78,48 para 72,15, em Luziânia, e de 80,08 para 60,93, em Novo Gama. Em 2017, a queda nos índices deve ser ainda mais significada.
A SSPAP destaca também que, com a realização de ações policiais integradas de repressão qualificada, está conseguindo retirar uma grande quantidade de armas irregulares das ruas. Este ano, já foram apreendidas cerca de 2 mil armas.