A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Esporte (SME), segue firme na ampliação de vagas na capital. Nesta sexta-feira, 02, mais quatro salas modulares são entregues na Escola Municipal Vicente Rodrigues do Prado, no Parque das Amendoeiras. A implantação dos módulos representa até 200 vagas e atende, pelo menos, dez bairros da região Leste da capital. A entrega faz parte da agenda da Frente de Serviços e acontece às 09h.
Atualmente, a EM Vicente Rodrigues do Prado atende 363 alunos na modalidade do Ensino Fundamental e amplia para mais de 500 educandos. Além do Parque das Amendoeiras, bairro onde a instituição está localizada, outros nove, em um raio de até 3km, são beneficiados com os ambientes de rápida implantação, entre eles, o Jardim Abaporu, Residencial Senador Paranhos, Residencial Havaí, Santo Hilário e Vila Pedroso.
A entrega das salas modulares faz parte de uma série de ações promovidas pela Prefeitura de Goiânia no intuito de ampliar o atendimento da Educação na capital. Somente em setembro, foram iniciadas obras de dois Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) modulares – Brisas do Cerrado e Vale do Araguaia – e inaugurado o Cmei Jardins do Cerrado IV, uma das 11 obras retomadas nesta gestão. Em número, são mais 480 vagas na Educação Infantil.
Em 2020, mais de 3.800 vagas já foram implantadas, incluindo o recém inaugurado Cmei Jardins do Cerrado IV. Com as demais obras de Educação Infantil que foram paralisadas na gestão passada e que foram retomadas pelo prefeito Iris Rezende, além das salas modulares previstas para este ano, a Educação Pública recebe então mais 5 mil vagas na capital até o final do ano.
Gestão que cuida da Educação
O movimento de ampliação de vagas é constante desde o início da gestão. Desde início de 2017, foram construídos 7 centros municipais de Educação Infantil (Cmei) e uma escola de tempo integral. São eles: Cmei João Paulo I, Cmei Evangelina Pereira da Costa, Cmei Governador Olinto de Paula Leite, CEI Suely Pascoal, Cmei Jardim Europa II, Cmei Lar Fabiano de Cristo, Cmei Jardim América II e Escola Municipal de Tempo Integral Professora Lousinha. Além disso, a Prefeitura de Goiânia transformou em período integral o funcionamento da Escola Municipal Sebastião Arantes, no Jardim Luz. Somando todos estes avanços, a gestão atual ampliou, até o ano passado, em aproximadamente 4 mil o número de novas vagas para a Educação.
Porém, mais que a oferta de vagas, é necessário o atendimento de qualidade na Educação. Por isso, Goiânia inova ao adotar as salas modulares como método rápido e seguro que possibilitou ampliar o atendimento em escolas e Cmei da capital. Os módulos possuem o que há de mais moderno em tecnologia de construção, além de uma opção confortável e de baixo custo, alternativa mais que viável para redução das listas de espera.
A primeira instituição a receber as salas modulares foi a Escola Municipal Antônia Maranhão do Amaral, em 2018. A implantação veio como solução imediata para o atendimento urgente à demanda apresentada pela comunidade. Desde então, 52 salas já foram instaladas em instituições de Educação Infantil e Ensino Fundamental. A adoção do método possibilitou que, em 2019, fosse zerada a fila de espera na faixa etária de três anos de idade em duas regiões de Goiânia.
Segurança
Os ambientes de rápida instalação (ARI) são formados por equipamentos desenvolvidos especificamente para habitação. No caso daqueles instalados em escolas e Cmei, são especificamente pensados para fins educacionais, desde o projeto até a finalização da fabricação. feitos de aço de alta resistência, com paredes de painel isotérmico, que portam sistemas elétricos, lógicos, hidráulicos e de refrigeração.
O módulo é desenvolvido para diferentes usos, respeitando as normas que regem cada uso. Entre elas, a NBR–5410, que dispõe das Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Erroneamente chamadas de “contêineres”, os ARI têm, como principais diferenças, os materiais de fechamento, estrutura e cobertura. Os equipamentos modulares possuem faces de fechamento em material termoacústico e resistente, onde o mesmo é o próprio acabamento.
O contêiner marítimo, por sua vez, recebe faces metálicas que demandam revestimento térmico. Ainda, a parte estrutural dos módulos está em suas colunas, teto e chassi, bem como teto com telhas e calhas para captação de água pluvial, dispensando cobertura externa. O tempo de vida estimado para as salas modulares é de 20 anos e outra de suas grandes vantagens é a possibilidade de transferi-las entre unidades, conforme a demanda apresentada em cada região.
Quanto à manutenção, nesse tipo de construção, é tão necessária quanto em qualquer outra tipologia. Assim, os procedimentos são realizados temporariamente, respeitando o uso e local de implantação do equipamento.