Na primeira semana, clima de chapa única, ar de deboche, e até a pergunta: “cadê a chapa?” (de Pedro Paulo). Mal a campanha de Pedro Paulo saiu pra rua, a preocupação de Lúcio Flávio começou.
Antes, a campanha de Lúcio Flávio para presidente da OAB-GO era um pavio por cargos, assunto interno era que “Lúcio Flávio não estava mais preocupado com campanha. As discussões dentro do seu grupo giram em torno da divisão de cargos”. Agora: o objetivo é vencer a eleição – e já avisou: – “sem ganhar eleição, não tem cargos”.
A campanha da OAB/GO mostra que os palanques estão bem armados. A chapa encabeçada por Lúcio Flávio, denominada OAB PRA FRENTE mudou o tom e buscou duas linhas de ações: buscar liminares contra quem produz matérias contra e utilizar blogueiros e blogs para contra-atacar, com mensagens de ataques.
Por mais que o discurso seja “paz e amor”, a chapa de Lúcio Flávio tenta conter o crescimento de Pedro Paulo. O presidente da CASAG saiu para o ataque: disse que a “a OAB vive realidade diferente depois de experimentar administrações que foram um fracasso”.
A campanha de Pedro Paulo mostrou que a gestão de Lúcio Flávio não trouxe nada de novo – criando a PANELOCRACIA – segundo foi divulgado, a chapa de Lúcio Flávio é composta por 14 sociedades, por irmãos, marido e mulher, advogados parceiros e compadres.
Faltando 25 dias para as eleições, e com uma realidade diferente – Lúcio Flávio e correligionários sentem o peso da eleição e da oposição. Viram que a eleição não está ganha e que o clima de satisfação da advocacia goiana não possui essa unanimidade em que se apresenta.
Competentes, os marqueteiros de Lúcio Flávio estudam mudar o tom da campanha – e ir para o debate para comparar perfis pessoais, trabalho e propostas.