Na noite deste sábado, 05, o governador Ronaldo Caiado visitou o Hospital Materno-Infantil pela segunda vez desde que assumiu o mandato. Recebido pelo diretor geral do HMI, Márcio Gramosa, Caiado conheceu as dependências da Unidade e conversou com pacientes, médicos e enfermeiros. À diretora regional da organização social IGH, Rita de Cássia Leal de Souza, o governador relatou a preocupação com o bem-estar dos pacientes e mostrou indignação com a falta de compromisso e irresponsabilidade da gestão anterior, que deixou uma dívida de mais de R$ 700 milhões na saúde, sendo R$ 65 milhões devidos à OS que administra o HMI, que administram 17 unidades de Saúde do Estado. “É o único Hospital de referência na área em Goiás. A situação era caótica e havia um risco de paralisar os atendimentos. Conseguimos manter o funcionamento da Unidade e continuaremos buscando soluções para garantir os tratamentos. Não podemos colocar nossas crianças em risco”, destacou o governador.
De acordo com Rita de Cássia, a visita do governador Caiado no dia da posse foi essencial para que a Organização continuasse prestando atendimento regular, mantendo todos os serviços ofertados, como os leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). “A visita do governador fez toda diferença. No dia 02 conseguimos conversar de perto com os fornecedores e prestadores que foram compreensivos com a situação. Os funcionários ficaram super felizes. Voltem mais vezes, a equipe precisa de vocês por perto”, relatou a diretora da IGH.
A vilaboense Beatriz Barroso de Oliveira ficou surpresa com a visita do governador e se disse confiante com a gestão que se inicia. Acompanhando a filha Sofia, que apresenta quadro de cálculo renal, Beatriz acredita que Caiado, como médico, poderá revolucionar a saúde em Goiás. “A visita mostra que ele tá honrando o compromisso que assumiu com o Estado. Ele é médico e entende nosso sofrimento. Vai ser uma boa gestão, ele tem um olhar diferente e não vai me decepcionar”.
Situação HMI
No primeiro dia de mandato, Caiado conferiu a grave situação da Unidade, que tem enfrentado problemas administrativos e financeiros. Na semana anterior a posse, a organização social que administra o Materno-Infantil chegou a fechar as portas da unidade por falta de insumos básicos e medicamentos, após consecutivos atrasos nos repasses por parte da última gestão.
No dia seguinte, 02 de janeiro, o Secretário de Saúde Ismael Alexandrino participou de reunião com representantes do Instituto de Gestão e Humanização (IGH), que gerencia o Hospital Materno Infantil (HMI), Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) e Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), quando discutiu o atraso nos repasses às OSs. O compromisso firmado pelo novo gestor da pasta, de buscar a forma mais célere para fazer o repasse e garantir a continuidade dos serviços, garantiu que as Unidades continuassem funcionando regularmente.