A imprensa brasileira publicou ontem (27) várias reportagens sobre o misterioso aeroporto de Nacala, em Moçambique – conhecido como o “aeroporto fantasma” que foi construído pela construtora Odebrecht, com um empréstimo de R$ 404 milhões do BNDES, em valores atualizados.
Inaugurado há quase três anos, em dezembro de 2014, o aeroporto de Nacala vive jogado às traças. Com capacidade para 500 mil passageiros por ano, recebe menos de 20 mil. Seu custo de operação é simplesmente quatro vezes maior que as receitas que obtém.
Além do mais , Moçambique parou de pagar as parcelas do empréstimo do BNDES ainda no final do ano passado.
Segundo informou os jornais, a construção do aeroporto, foi “sugerida” ao governo moçambicano pela Odebrecht, e não se baseou em demanda reprimida na região, mas em uma aposta em seu crescimento futuro, puxado por empresas brasileiras.
O que se sabe até agora é: quem bancou a construção do elefante branco africano foram os contribuintes brasileiros, e serão eles, novamente, os responsáveis por arcar com os prejuízos.