Para os dermatologistas não há dúvida: a exposição exagerada ao sol é a principal causa de envelhecimento precoce e do aparecimento do câncer de pele. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, 63% dos brasileiros não usam nunca o protetor solar, apenas um em cada cinco brasileiros se protegem de acordo com o recomendado, o que é preocupante, pois 44% das pessoas se expõem ao sol no horário mais perigoso, entre às 10h e 15h.
Mesmo com o tempo instável, a dermatologista Juliana Gumieiro alerta que o filtro solar é essencial e deve ser usado até em dias nublados. “Os raios ultravioletas não são visíveis. Com chuva ou sol eles incidem sobre a nossa pele, por isso, o uso do protetor solar precisa se tornar um hábito diário para todas as pessoas”, afirma. A especialista ainda alerta que a exposição ao sol, sem proteção adequada deixa a pele desprotegida de diversos problemas, que vão desde o envelhecimento precoce, manchas, queimaduras, até mesmo ao câncer de pele, que é o mais preocupante, pois é o mais incidente no Brasil e com alta mortalidade.
Como escolher?
Juliana ainda reforça que é preciso verificar se os filtros solares protegem contra os dois raios, o UVA (que provoca envelhecimento precoce e manchas na pele) e o UVB (que provoca câncer de pele). Além disso, a orientação é usar filtro solar de pelo menos 30. “Como existem muitas opções no mercado o ideal é procurar um especialista para ver qual é melhor produto para o seu tipo de pele. As peles mais sensíveis, com manchas, rosácea, entre outras, exigem um fator mais alto. O melasma exige também uma proteção contra a luz visível, que seria um filtro com cor. Existem filtros que controlam a oleosidade, hidratantes e com fatores antioxidantes que previnem o envelhecimento. O ideal é consultar um dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e ver qual seria o ideal para você”, recomenda.