O presidente Lula e sua esposa Rosângela Lula continuam morando em um hotel, no centro de Brasília. Os custos com hospedagem já somam R$ 216 mil. As diárias da hospedagem custam entre R$ 765,00 e R$ 7.690,00. O casal deve ficar no hotel Brasil 21 até o dia 02 de fevereiro, período que o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência que passa por reforma estará pronto.
O novo governo adiou a mudança para que a Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional ( GSI) fizessem uma varredura no local. Lula temia que o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL) tivesse deixado escutas escondidas no Palácio.
O novo Presidente da República está tão cauteloso e receoso que decidiu, inclusive, que os seus próprios ministros vão participar de reuniões em seu gabinete sem os seus celulares. Não não era assim. Qualquer assessor de ministro ou deputado participava de reuniões e fazia registros normalmente.
Na verdade, o presidente Lula quer segredo total do teor de todas as reuniões. Os ministros também foram proibidos de divulgar qualquer decisão de suas pastas antes de passar pelo crivo do Ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e do próprio presidente Lula.
Falando-se em proibição, o governo Lula(PT) quer responsabilizar judicialmente quem produzir notícias que – na visão da atual gestão – forem “equivocadas” e, supostamente tenham sido produzidas para “des constituir” uma ação do governo “. Sendo assim, produtores de conteúdo, jornais ou pessoas poderão ser acionados na Justiça. A declaração foi dada ontem(19) pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM), Paulo Pimenta.
Na prática como vai funcionar?
Quando alguém publicar uma notícia falsa, segundo a avaliação feita por eles – como por exemplo, acusar o governo de ter cometido algo que não aconteceu, o caso será encaminhado para a Advocacia Geral da União ( AGU) e para o Ministério da Justiça.
Pois é, meus amigos. Vivemos outros tempos. Tempos em que a liberdade de expressão era verdade absoluta e, em pleno avanço da tecnologia e dos veículos de comunicação já não se pode mais usufruir da verdadeira liberdade de expressão.
De Brasília, Edmar Soares
